Escultor, desenhista, gravador, ceramista, professor. Cursa a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco. Posteriormente, frequenta o curso livre de escultura da Escola de Belas Artes de Recife, onde é aluno de Casimiro Correia. A partir da década de 1940, realiza vários trabalhos em cerâmica para o industrial Ricardo Brennand, com temas relacionados a frutas e motivos regionais. Em 1946, participa da criação da Sociedade de Arte Moderna de Recife (SAMR), que dirige por quase dez anos. Durante a década de 1940, o artista realiza gravuras com temática social, presente também nas esculturas. Funda, juntamente com Gilvan Samico (1928-2013), Wilton de Souza (1933), Wellington Virgolino (1929-1988), Ionaldo (1933-2002), Ivan Carneiro e Marius Lauritzen (1930) o Ateliê Coletivo, que dirige entre 1952 e 1957. Nesse período, Abelardo da Hora passa a produzir várias esculturas para praças do Recife, representando tipos populares. Durante a década de 1960, exerce várias atividades, entre as quais: diretor da Divisão de Parques e Jardins, secretário de Educação e diretor da Divisão de Artes Plásticas e Artesanato, em Recife. É o fundador do Movimento de Cultura Popular (MCP), na mesma cidade, que abrange, além das artes plásticas, música, dança e teatro. Publica, em 1962, o álbum de gravuras Meninos do Recife. Em 1986, é criado o Espaço de Esculturas Abelardo da Hora, pertencente à prefeitura de Recife.
Exposições individuais:
Amor e Solidariedade (2009 : Rio de Janeiro, RJ)
Exposições coletivas:
Salão Anual de Pintura (12. : 1953 : Recife, PE)
Salão Anual de Pintura (13. : 1954 : Recife, PE)
Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais (1954 : Goiânia, GO)
Coletiva de Abertura (1975 : Recife, PE)
Panorama de Arte Atual Brasileira (7. : 1975 : São Paulo, SP)
Oficina Pernambucana (1967 : São Paulo, SP)
O Desenho em Pernambuco (1976 : São Paulo, SP)
Escultura Brasileira no Espaço Urbano: 50 anos (1978 : Rio de Janeiro, RJ)
Panorama de Arte Atual Brasileira (13. : 1981 : São Paulo, SP)
Tradição e Ruptura: síntese de arte e cultura brasileiras (1984 : São Paulo, SP)
Doações Recentes 82-84 (1984 : Rio de Janeiro, RJ)
Bienal Internacional de São Paulo (18. : 1985 : São Paulo, SP)
Pernambucanos em Brasília (1986 : Brasília, DF)
A Sedução dos Volumes: os tridimensionais do MAC (1992 : São Paulo, SP)
Os Clubes de Gravura do Brasil (1994 : São Paulo, SP)
Ateliê Pernambuco: homenagem a Bajado e acervo do Mamam (2000 : Recife, PE)
Arte e Sociedade: uma relação polêmica (2003 : São Paulo, SP)
Territoires Transitoires (2005 : Paris, França)
Acervo em Transformação: a Coleção do Masp de Volta aos Cavaletes de Cristal de Lina Bo Bardi (2015 : São Paulo, SP)