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Sebastiao SalgadoAmazonia-2022-07-19 - Guia das Artes
Sebastião Salgado - Amazônia
Evento encerrado
Sebastião Salgado - Amazônia
Quando aconteceu
Terça, 19 Julho até Domingo, 29 Janeiro
Local
Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1 – Centro
Conteúdo

 

A partir de 19 de julho, o Museu do Amanhã recebe a exposição “Amazônia”, de Sebastião Salgado, idealizada por Lélia Wanick Salgado, que assina a curadoria. Até dia 29 de janeiro, o público poderá conferir 194 fotografias de tirar o fôlego.

Há a grandiosa, deslumbrante, às vezes esmagadora visão da floresta, dos rios, de nuvens e montanhas. Há a beleza e a força dos povos indígenas no seu cotidiano e nas festas, com artefatos, espaços de convivência, expressões de uma miríade de civilizações integradas ao meio. E há o recorte de árvores, animais, margens, várzeas, clareiras. Na imensidão e no detalhe, no poderoso encadeamento da vida mineral, vegetal e animal, ressoa a frase de Sebastião Salgado: “Não são paisagens. É o bioma”.  É o todo.

A mostra Amazônia é o resultado da imersão, por sete anos, de Sebastião e Lélia Wanick Salgado, na região que cobre o Norte do Brasil e se estende a mais oito países sul-americanos, ocupando um terço do continente; e 60% da Amazônia estão no Brasil. A maior floresta tropical do planeta, traduzida pelas lentes e pela cenografia dos Salgado, transforma-se aqui em convite à informação, à reflexão e à ação em defesa do ecossistema imprescindível à vida no planeta.  “Ao projetar ‘Amazônia’, quis criar um ambiente em que o visitante se sentisse dentro da floresta, se integrasse com sua exuberante vegetação e com o cotidiano das populações locais”, comenta Lélia.

Tomadas por ar, por terra e água, as imagens – praticamente todas inéditas -, que estão distribuídas em núcleos temáticos, revelam o refinamento e a engenhosidade dos povos da região, alguns pouquíssimo contactados – em 1500 eram 5 milhões indivíduos e hoje estão reduzidos a menos de 400 mil. “Na Amazônia inteira, a sofisticação cultural [dos povos] é colossal”, diz Salgado, que registrou 12 etnias (das quase 200 remanescentes) para essa mostra.

A voz das comunidades ameríndias, aliás, pode ser efetivamente ouvida em sete vídeos que apresentam testemunhos de lideranças indígenas, sem intermediários. São relatos impactantes sobre a importância da terra, dos rios, da floresta amazônica e dos graves problemas que ameaçam, inclusive, a sobrevivência de indivíduos e de etnias. “Esta exposição tem o objetivo de alimentar o debate sobre o futuro da floresta amazônica. É algo que deve ser feito com a participação de todos no planeta, junto com as organizações indígenas”, defende Sebastião Salgado.

O patrocínio master de Amazônia no Brasil é da seguradora multinacional Zurich Insurance Group; o patrocínio ouro, da Natura e do Itaú

No espaço expositivo, o ambiente sonoro embala a visão das fotografias com a trilha sonora original do francês Jean-Michel Jarre, elaborada a pedido dos Salgado a partir dos sons da floresta.

A exposição apresenta ainda dois espaços com projeções de fotografias. Uma delas mostra paisagens florestais acompanhadas pelo poema sinfônico Erosão – Origem do Rio Amazonas, de Heitor Villa-Lobos (1887-1959); a outra traz uma sequência de retratos de índios, sonorizada por uma peça de Rodolfo Stroeter especialmente composta.

 

Estas imagens são o testemunho do que ainda existe e o alerta sobre a terrível possibilidade do desaparecimento da vida e da natureza. Para superar o extermínio e a destruição, a informação, a participação e o engajamento é dever de todos, no planeta inteiro.

Ricardo Piquet, Diretor-Presidente do Museu do Amanhã, ressalta que a instituição está em sintonia com o tema: “Em 2022, o Museu do Amanhã dá protagonismo à Amazônia por meio de programações diversificadas que vão de exposições a debates. Nós temos o propósito de contribuir para a conscientização da importância da conservação do bioma e do patrimônio imaterial da região. É uma honra poder levar ao nosso público essa mostra imperdível de Sebastião Salgado, que abriu uma caminhada global de proteção aos povos indígenas da Amazônia. É impressionante poder conferir o olhar dele, que nos traz uma visão riquíssima e pouco conhecida da floresta e dos seus povos”.

 

Instituto Terra 

Ao final da exposição, o visitante conhece o Instituto Terra no espaço dedicado ao espetacular trabalho de Lélia e Sebastião Salgado, iniciado em 1998 e que empreendeu o reflorestamento de cerca de 600 hectares de Mata Atlântica em Aimorés (MG), plantando milhões de mudas de árvores em extinção.

Além de replantar e recuperar a área – a terra, a vegetação, as importantíssimas nascentes que asseguram a continuidade da vida -, o Instituto forma mão-de-obra especializada, capacitando jovens ecologistas para proteger e conservar a biodiversidade da região. E, é claro, replicar o projeto Brasil afora. Atualmente, o projeto conta com patrocínio exclusivo da seguradora multinacional Zurich Insurance Group, e tem como meta plantar 1 milhão de árvores até 2028.

 

Amazônia em concerto

Paralelamente à exposição, vêm acontecendo, em todas as cidades, concertos trazendo um programa de absoluta afinidade com a mostra: Águas da Amazônia, de Philip Glass, composta em 1998; de Villa-Lobos, o conhecidíssimo Prelúdio das Bachianas Brasileiras n° 4 e, na segunda parte, nada menos que a poderosa Floresta do Amazonas, composta em 1958, que tem a Melodia Sentimental fechando a primeira Suíte da obra.  O concerto carioca, marcado para o dia 23 de julho no Teatro Municipal, será regido pela maestrina Simone Menezes, com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, grupo ligado à EMESP Tom Jobim (gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura) e a soprano Camila Titinger. 

Ao longo da suíte sinfônica, são projetadas em tela gigante uma seleção de fotografias de Sebastião Salgado, numa verdadeira colaboração artística. “Parece que a música foi feita para as imagens, ou as imagens pra a música”, diz o fotógrafo.

 

Edições brasileiras

A Exposição e os Concertos Amazônia são patrocinados globalmente pelo Zurich Insurance Group, que desde 2020 é também patrocinadora exclusiva do projeto de reflorestamento e biodiversidade no Brasil do Instituto Terra, liderado por Sebastião Salgado e Lélia Wanick Salgado.

Edson Franco, CEO da Seguradora Zurich, parte da multinacional Zurich Insurance Group, patrocinadora global da exposição Amazônia, afirma que: “Por acreditarmos no poder da imagem como instrumento de conscientização sobre as mudanças climáticas, apoiamos este projeto fotográfico de Lélia e Sebastião Salgado, que compartilham a nossa visão e aspiração por um mundo melhor, e com quem já temos estabelecida uma parceria no Instituto Terra”. Acrescenta ainda, que: “Como seguradora, lidamos com impactos climáticos todos os dias e acreditamos que a sensibilização sobre este risco inspirará mais pessoas a tomarem medidas pelo planeta”.  

As exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro têm patrocínio ouro da Natura e do Itaú, empresas conectadas com a causa Amazônia, que investem na região através de modelos de negócios que visam preservar, conservar e desenvolvê-la, além das empresas Energisa e Banpará – a primeira atua na região da Amazônia Legal, enquanto o Banpará é o principal banco da região. 

 

Sobre o Zurich Insurance Group

O Zurich Insurance Group (Zurich) é uma seguradora líder multilinha que serve mais de 55 milhões de clientes – tanto pessoas como empresas – em mais de 210 países e territórios. Fundada há 150 anos, a Zurich está transformando o setor segurador. Além de fornecer proteção através dos seguros, a Zurich disponibiliza cada vez mais serviços de prevenção, como são exemplo os serviços que promovem o bem-estar e os que reforçam a resiliência climática. Refletindo o propósito "criamos juntos um futuro melhor", a Zurich ambiciona tornar-se uma das empresas mais responsáveis e com maior impacto no mundo. Tem como objetivo ser uma empresa livre de emissões de carbono até 2050 e é uma das seguradoras mais sustentáveis do mundo, como demonstra a S&P Global Corporate Sustainability Assessment. Em 2020, a Zurich lançou o projeto “Zurich Forest”, para apoiar a reflorestação e a restauração da biodiversidade no Brasil. O Grupo Zurich tem cerca de 56.000 colaboradores e tem sede em Zurique, na Suíça. O Zurich Insurance Group Ltd (ZURN), está cotado na SIX Swiss Exchange e tem um programa de American Depositary Receipt (ZURVY) de nível I, que é negociado livremente no OTCQX. Mais informações disponíveis em www.zurich.com.

 

Sobre a Natura &Co

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de higiene e cosmética. Conta com mais de 2 milhões de consultoras na América Latina, sendo líder no setor de venda direta no Brasil. Faz parte de Natura &Co, resultado da combinação entre as marcas Avon, Natura, The Body Shop e Aesop. A Natura foi a primeira companhia de capital aberto a receber a certificação de empresa B no mundo, em dezembro de 2014, o que reforça sua atuação transparente e sustentável nos aspectos social, ambiental e econômico. É também a primeira empresa brasileira a conquistar o selo "The Leaping Bunny", concedido pela organização de proteção animal Cruelty Free International, em 2018, que atesta o compromisso da empresa com a não realização de testes em animais de seus produtos ou ingredientes. Com operações na Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, México, Peru e Malásia, os produtos da marca Natura podem ser adquiridos com as Consultoras, por meio do e-commerce, app Natura, nas lojas próprias ou nas franquias "Aqui tem Natura". Para mais informações, visite www.natura.com.br? ou acesse os perfis da empresa nas redes sociais: LinkedIn,?Facebook?e?Instagram

 

Sobre o Itaú

O Itaú é um banco digital com a conveniência do atendimento físico. Está  presente em 18 países e tem mais de 60 milhões de clientes, entre pessoas físicas e empresas de todos os segmentos, a quem são oferecidas as melhores experiências em produtos e serviços financeiros. O banco desenvolve uma agenda estratégica com foco na centralidade do cliente, que passa por duas transformações: cultural e digital, ambas sustentadas na diversidade do povo brasileiro. O Itaú foi selecionado pela 22ª vez consecutiva para fazer parte do Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI World), sendo a única instituição financeira latino-americana a integrar o índice desde sua criação, em 1999.

 

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal e Grupo CCR como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e B3.  Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da Light e Raia Drogasil. Conta ainda com apoio de EY, Sodexo, EMS, Rede D’Or, White Martins, Bloomberg, Colgate, Chevrolet, TechnipFMC, Universidade Veiga de Almeida, Granado e BMC Hyundai. Além da Accenture e o British Council apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Artplan, SulAmérica Paradiso e Rádio Mix.

 

Sobre o IDG

O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também é responsável pela implementação da museografia do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link. Em 2022, o IDG se tornou o responsável pela implementação do Museu das Favelas, em São Paulo.

 

SERVIÇO EXPOSIÇÃO:

Sebastião Salgado - Amazônia

De 19 de julho de 2022 a 29 de janeiro de 2023

Museu do Amanhã (Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro)

Terça a domingo, das 10h às 18h. Livre

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Às terças-feiras a entrada ã é gratuita.

 

SERVIÇO CONCERTO AMAZÔNIA:

Dia 23 de julho (sábado), às 20h.

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Praça Floriano, s/no)

Informações: (21) 2332-9191 | 2332-9005

Classificação etária: livre.

Ingressos: R$ 70 (plateia e balcão nobre), R$ 40 (balcão superior) e R$ 20 (galeria)

Descontos: 50% para estudantes e maiores de 60 anos
Venda de ingressos: ingressos.dellarte.com.brtheatromunicipalrj.eleventickets.com
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo

Simone Menezes, direção musical e regência

Camila Titinger, soprano

Sebastião Salgado, projeção de fotografias

Em memória do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips

* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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