Em 1978, o artista tinha a certeza de que ia ser fotógrafo. Para isso fez todos os investimentos necessários ao desenvolvimento da profissão e ao reconhecimento do seu trabalho. Obteve uma experiência singular com participações em exposições individuais e coletivas, e oportunidades de trabalhar para agências de propaganda, revistas e editoriais fotográficos.
Em 1994, resolveu trilhar novos caminhos. Motivado por fatos e razões, aparentemente desconexas, montou uma pequena metalúrgica. E esse empreendimento tornou-se um divisor de águas na história do artista.
A partir de 2004, dedicou-se à criação de esculturas em aço carbono e inox com influências marcantes de Almicar de Castro, Franz Weissmann e Alexandre Calder.
Busca, desde então, como característica, deixar a forma interagir com o universo. O pressuposto que as esculturas não tenham uma lógica previamente estabelecida. Trabalha o limite do imponderável e a falta de compromisso rígido com a posição espacial.
Assim, o artista espera que suas obras provoquem o toque, como se pedissem para serem mudadas de lado, alteradas em sua essências, “Quero que as pessoas fiquem tentadas ao “ e se”…?