Rodrigo Almeida é autodidata e os principais aspectos de sua obra partem de sua ancestralidade, o tripé afro, indígena e português estão sempre presentes.
Fazem parte da declaração do que ele é, como uma forma de representação pictórica que flui consciente e inconscientemente.
Essas informações atavicas percorrem diversas camadas, são memorias sensoriais e afetivas que se encontram, e que resultam na obra que vem construindo.
A natureza dos indivíduos e suas dimensões, suas relações íntimas, coletivas e políticas com os objetos que ocupam e incorporam, são desdobramentos das observações do trabalho.
Mas existe uma fusão dessas dimensões humanas com o seu bioma, guiadas pelas culturas , afros e indígenas onde as questões emotivas e racionais estão ligadas a sua natureza endémica de forma indissociável.