15 de fevereiro de 1905: Nascia Nise da Silveira, em Alagoas. Na foto: Unica mulher numa turma de 157 rapazes, na Faculdade de Medicina da Bahia. Defendeu a tese "Ensaios sobre a criminalidade da mulher no Brasil." (1926).
Revolucionou a psiquiatria do país, pioneira na terapia ocupacional. Durante a “Intentona Comunista” foi denunciada por uma enfermeira pela posse de livros marxistas. A denúncia levou à sua prisão em 1936, no presídio da Frei Caneca por 18 meses. Em 1944, foi reintegrada ao serviço público e iniciou seu trabalho no Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, lutando contra as técnicas psiquiatricas que considera agressivas aos pacientes. Após perceber a influencia da pintura, do desenho e da modelagem na psicologia, Nise se identificou com a obra de Jung e desde então o contato dos dois se tornou mais próximo.
Jung explicaria a Nise que as mandalas de seus pacientes eram uma reação de compensação do inconsciente ao caos que a psicose produzia na consciência. Transformou e inspirou diversas vidas.
Em 1952, fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro, um centro de estudo e pesquisa destinado à preservação dos trabalhos produzidos nos estúdios de modelagem e pintura que criou na instituição. E em 1956 a @casadaspalmeirasbotafogo
Nise escreveu diversos livros e ganhou diversos prêmios. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 outubro de 1999.