Neiliane Araujo nasceu em Brasília - DF, 1981. Vive e trabalha em São Paulo - SP, desde 2009. Bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília - UnB (2006).
Atualmente trabalho dentro das linguagens do desenho, da colagem e da instalação. Utilizo papéis e objetos que já contém informações impregnadas ou impressas e, desde 2018, venho me apropriando também da coleta de papelões que seriam descartados para ressignificá-los no mundo, na medida em que me proponho a criar a partir desses recursos que se apresentam ao meu redor. Trata-se de um desejo de rever os padrões e pensar sobre as relações interpessoais, as relações com a economia e o desperdício, assim como observar e valorizar as formas e formatos das coisas. O universo das formas geométricas me interessa muito dentro das possibilidades de criação.
Últimas participações em exposições: Re-formas (individual) - Funarte SP, 2020; Não Desvie o Olhar (Casa da Luz - São Paulo SP, 2017); Arte Londrina 7, 16º Salão de Artes Visuais de Ubatuba e Fragmentária (Lona Galeria - São Paulo SP) em 2019. A partir de 2018, iniciou o projeto "Continue ligando os pontos da sua rede", intervenção urbana interativa onde convida o público a construir uma obra coletiva em espaços públicos, projeto que segue até o momento presente. Foi artista residente do ateliê coletivo Alex Vallauri do Complexo Cultural Funarte SP em 2019. Em 2009, apresentou a instalação Vi(sita), ocupação individual da Galeria de Bolso na Casa da Cultura da América Latina (CAL) – Brasília, DF. Em 2013, a obra "O suposto movimento da montanha – II" passa a integrar a coleção pública das Oficinas Culturais do Estado de São Paulo.