Inicia sua produção artística em Sorocaba, em 1945. Muda-se para São Paulo e é apresentada ao modernista Oswald de Andrade (1890-1954) que, impressionado com o trabalho da jovem artista, apresenta-lhe a Pietro Maria Bardi (1900-1999). Em meados de 1950, conhece Di Cavalcanti (1897-1976), que lhe empresta seu ateliê. Sua primeira exposição é uma individual no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1951. Recebe do governo francês uma bolsa de estudos em Paris, onde frequenta a Escola Superior de Belas Artes, entre 1951 e 1953. Regressando ao Brasil, expõe novamente no Masp. Realiza diversas viagens de estudo, conhecendo Inglaterra, Argentina, Uruguai, Bolívia e várias partes do Brasil. Em 1983, recebe convite do Museu Saint-Vic, em Saint-Armand Montrond, França, para expor suas obras. Como ilustradora, Caram colabora com o Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo e realiza as ilustrações dos livros Ibéria Crucificada, de Miguel Melgarejo (1961); Grito de Augusto, de Aldenora de Sá Porto (1967); Joatão e a Ilha, de José Fonseca Fernandes (1986); e Vocação Hipócrita, de Paulo Fratelli (1986). A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) concede à artista prêmio na categoria de Retrospectiva, pelos 40 anos de sua produção em pintura, em 1985. Obras de Marina Caram fazem parte do acervo do Masp, do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC/SP) e da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Realizou, entre outras, as seguintes mostras individuais:
1951, 53, 56 e 57 – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, SP.
1955 – Museu de Arte Moderna, São Paulo, SP.
1963 – Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, BA.
1968 – 8 Fases de Marina Caram, Museu de Arte Brasileira, Fundação Armando Penteado, São Paulo, SP.
1983 – Museé Saint-Vic, Saint-Amand Montrond, França.
1985 – Marina Caram: retrospectiva, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, SP.
2005 – Marina Caram: a alma pelo avesso, Museu Lasar Segall, São Paul, SP.
Participou de um número expressivo de exposições coletivas, entre as quais as mencionadas abaixo:
1953, 55, 65-69, 85 – Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, SP.
1954-61 – Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo (premiada com Prêmios de aquisição e Medalhas de prata
1957 – Arte Moderna no Brasil (mostra itinerante que percorreu Argentina, Chile e Peru).
1960, SP.
1966 – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, Salvador, BA.
1976 – O Desenho Jovem dos anos 40, Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, SP.
1982 – Um Século de Escultura no Brasil, Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, SP.
1993 – Xilogravura: do cordel à galeria, Fundação Espaço Cultural da Paraíba João Pessoa, PB.
2003 – Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú Cultural São Paulo, São Paulo, SP.
2004 – Novas Aquisições: 1995-2003, Museu de Arte Brasileira, Fundação Armando Penteado, São Paulo, SP.
Existem obras da artista no Museu do Estado da Bahia, Salvador, BA; e no Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, SP.