Anne Marie Nivouliés de Pierrefort (Toulon, França, 1879 - Rio de Janeiro, RJ, 1958). Ela foi uma pintora impressionista. Quando criança foi para uma escola de freiras, onde posteriormente conseguiu uma bolsa de estudos na Escola de Belas Artes de Paris.
Conheceu ateliês de pintores impressionistas famosos, como Pierre Auguste Renoir e Pierre Bonnard. Em 1910, foi premiada com uma viagem para a Escola de Belas Artes de Paris, onde viajou para Tunísia, pintando várias paisagens clássicas do mediterrâneo. Morando na ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, pintou várias paisagens, que davam vista de sua janela. Realizou duas exposições individuais de suas pinturas no Museu Nacional de Belas Artes, de 1946 a 1956.
A artista expôs também suas obras no Salão Independente em Paris, no Salão Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro e no Primeiro Salão Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro. Sergio Telles realizou uma retrospectiva em homenagem a amiga no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, no MASP, no Museu de Arte de Buenos Aires e no Museu Nacional de Toulon.
Anne Marie Nivoulies de Pierrefort (1879-1968)
Obra com carimbo do Salão de Belas Artes de 1941
Paisagem em “Moreninha”, Paquetá RJ
Óleo Sobre Madeira
Medidas: 97 x 69,5 cm. Emoldurado: 128 x 101 cm.
Histórico:
Galeria Mauricio Pontual
Coleção Aroldo Gomes de Mattos
Acervo Galeria Paiva Frade
Consta no catálogo do Salão:
"NIVOULI!:S - (francês).
Premio de viagem, Premio de animação do Estado Aquisições pela Cidade de Paris, Quadros no
Museu de Luxemburg, Marsella e estranjeiro.
R. Pinheiro Machado, 80.
340 - Flores
341 - Marinha (Paquetá)
342 - Paisagem (Moreninha)."
Marie Nivouliès de Pierrefort (1879-1968) foi uma renomada pintora impressionista francesa. Nascida em 6 de janeiro de 1879, na cidade de Toulon, na França, Marie Nivouliès de Pierrefort demonstrou interesse e talento pela pintura desde muito jovem. Após frequentar uma escola católica dirigida por freiras, ela obteve uma bolsa de estudos na renomada Escola de Belas Artes de Paris.
Durante seus estudos em Paris, Marie teve a oportunidade de conhecer e frequentar os ateliês de pintores impressionistas famosos, como Pierre Auguste Renoir e Pierre Bonnard. Esses encontros foram fundamentais para sua formação artística e influenciaram seu estilo e abordagem artística.
Em 1910, Marie foi premiada com uma viagem para a Escola de Belas Artes de Paris, onde teve a oportunidade de viajar para a Tunísia, no norte da África. Durante essa viagem, ela se inspirou nas paisagens clássicas do Mediterrâneo e produziu diversas obras que retratavam a beleza e a atmosfera da região.
Em 1911, casou-se com Paul Ternisien, um músico com quem teve um único filho, porém com sérios problemas de saúde. Portador de hidrocefalia, o menino viveu anos de luta contra o mal, vindo a falecer, ainda na França, em 1923, aos sete anos de idade.
Em 1938, Marie Nivouliès de Pierrefort mudou-se para o Brasil, mais precisamente para a ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. Foi nesse período que ela pintou várias paisagens a partir da vista de sua janela, capturando a beleza do entorno. Na cidade do Rio de Janeiro, viveu na rua Pinheiro Machado e na Ladeira da Glória. Seu marido faleceu em 1944.
Suas pinturas retratando o Rio de Janeiro foram muito apreciadas, e ela teve a oportunidade de realizar duas exposições individuais no Museu Nacional de Belas Artes, uma de 1946 a 1956.
Além disso, Marie também expôs suas obras em outros locais renomados, como o Salão Independente em Paris, o Salão Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro e o Primeiro Salão Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Sua contribuição para a arte impressionista foi reconhecida em retrospectivas em sua homenagem no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, no MASP, no Museu de Arte de Buenos Aires e no Museu Nacional de Toulon, sua cidade natal.
Marie Nivouliès de Pierrefort assinava inicialmente como Nivouliès, mas depois descobriu sua linha genealógica ascendente que a ligava aos condes de Pierrefort. A partir de 1937, passou a assinar como Nivouliès de Pierrefort.
Algumas de suas obras também podem ser encontradas com a assinatura Marie de Nivouliès ou apenas Pierrefort.
Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo de sua vida, como a pobreza, a perda de entes queridos e problemas de saúde, Marie Nivouliès de Pierrefort deixou um legado significativo no campo das artes. Sua dedicação à pintura impressionista e sua habilidade em retratar paisagens e cenas da vida cotidiana continuam a ser apreciadas até os dias de hoje
Faleceu 1968, no Asilo São Luís para a Velhice.
ANNE MARIE NIVOULIÈS DE PIERREFORT (Toulon, França, 6 de janeiro de 1879 - Rio de Janeiro, 1968)
A Bela do vestido vermelho
Assinado no c.i.d.
Óleo sobre tela colado em eucatex
Medidas: 72 x 59 cm. Emoldurado: 83,5 x 70,5 cm.
Consta no catálogo do Salão:
"NIVOULIÈS (francês).
Prêmio de viagem, Prêmio de animação do Estado Aquisições pela Cidade de Paris, Quadros no Museu de Luxemburg, Marsella e estrangeiro.
R. Pinheiro Machado, 80.
340 - Flores
341 - Marinha (Paquetá)
342 - Paisagem (Moreninha)."
Marie Nivouliès de Pierrefort (1879-1968) foi uma renomada pintora impressionista francesa. Nascida em 6 de janeiro de 1879, na cidade de Toulon, na França, Marie Nivouliès de Pierrefort demonstrou interesse e talento pela pintura desde muito jovem. Após frequentar uma escola católica dirigida por freiras, ela obteve uma bolsa de estudos na renomada Escola de Belas Artes de Paris.
Durante seus estudos em Paris, Marie teve a oportunidade de conhecer e frequentar os ateliês de pintores impressionistas famosos, como Pierre Auguste Renoir e Pierre Bonnard. Esses encontros foram fundamentais para sua formação artística e influenciaram seu estilo e abordagem artística.
Em 1910, Marie foi premiada com uma viagem para a Escola de Belas Artes de Paris, onde teve a oportunidade de viajar para a Tunísia, no norte da África. Durante essa viagem, ela se inspirou nas paisagens clássicas do Mediterrâneo e produziu diversas obras que retratavam a beleza e a atmosfera da região.
Em 1911, casou-se com Paul Ternisien, um músico com quem teve um único filho, porém com sérios problemas de saúde. Portador de hidrocefalia, o menino viveu anos de luta contra o mal, vindo a falecer, ainda na França, em 1923, aos sete anos de idade.
Em 1938, Marie Nivouliès de Pierrefort mudou-se para o Brasil, mais precisamente para a ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. Foi nesse período que ela pintou várias paisagens a partir da vista de sua janela, capturando a beleza do entorno. Na cidade do Rio de Janeiro, viveu na rua Pinheiro Machado e na Ladeira da Glória. Seu marido faleceu em 1944.
Suas pinturas retratando o Rio de Janeiro foram muito apreciadas, e ela teve a oportunidade de realizar duas exposições individuais no Museu Nacional de Belas Artes, uma de 1946 a 1956.
Além disso, Marie também expôs suas obras em outros locais renomados, como o Salão Independente em Paris, o Salão Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro e o Primeiro Salão Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Sua contribuição para a arte impressionista foi reconhecida em retrospectivas em sua homenagem no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, no MASP, no Museu de Arte de Buenos Aires e no Museu Nacional de Toulon, sua cidade natal.
Marie Nivouliès de Pierrefort assinava inicialmente como Nivouliès, mas depois descobriu sua linha genealógica ascendente que a ligava aos condes de Pierrefort. A partir de 1937, passou a assinar como Nivouliès de Pierrefort.
Algumas de suas obras também podem ser encontradas com a assinatura Marie de Nivouliès ou apenas Pierrefort.
Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo de sua vida, como a pobreza, a perda de entes queridos e problemas de saúde, Marie Nivouliès de Pierrefort deixou um legado significativo no campo das artes. Sua dedicação à pintura impressionista e sua habilidade em retratar paisagens e cenas da vida cotidiana continuam a ser apreciadas até os dias de hoje.
Faleceu em 1968, no Asilo São Luís para a Velhice.