Lídia Baí, pintora e desenhista. Inicia seus estudos em pintura com Henrique Bernardelli em 1926. Passa o ano seguinte em viagem pela Europa, permanecendo mais tempo em Berlim e Paris, onde tem contato com Ismael Nery. De volta ao Brasil, em 1928, retoma seus estudos sob orientação de Henrique Bernardelli. Em 1950, funda o Museu Baís em Campo Grande, que não chega a ser aberto ao público, e ingressa na Ordem Terceira de São Francisco de Assis, adotando o nome de Irmã Trindade. A partir daí, passa a dedicar-se exclusivamente aos estudos religiosos e filosóficos. Por volta de 1960 publica, sob o nome fictício de Maria Tereza Trindade, o livro História de T. Lídia Baís.
1926 – Estudou pintura com Henrique Bernardelli, no Rio de Janeiro.
1927 – Viajou à Europa com o tio, Vespasiano Martins, e entrou em contato com o surrealismo.
1927-28 – Foi colega do pintor Ismael NeryIsmael Nery durante uma temporada europeia.
1928 – Voltou a estudar com Henrique Bernardelli e seu irmão Rodolfo, no Rio de Janeiro.
1929 – Realizou sua única exposição individual, na Policlínica Geral do Rio de Janeiro.
1930 – Voltou a residir em Campo Grande, supostamente por pressão da família.
1958 – Pediu auxílio financeiro para o então prefeito de São Paulo, Ademar de Barros para montar o Museu Baís, oferecendo em garantia propriedades herdadas em Campo Grande, mas a iniciativa não resultou.
1960 – Publicou o livro História de T. Lídia Baís, com o pseudônimo de Maria Tereza Trindade.
1979, 83 – Parte de sua obra foi exposta ao público.
2003-05 – 25 quadros da artista foram restaurados por iniciativa do artista plástico Humberto Espíndola, que só aceitou dirigir o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande com a condição do governo de Mato Grosso do Sul se comprometer com essas restaurações.
1929 - Rio de Janeiro RJ - Individual, na Policlínica do Rio de Janeiro
1950 - Campo Grande MS - Exposição do Grêmio de Amadores de Pintura de Campo Grande
1990 - Campo Grande MS - Lídia Baís, na Itaugaleria