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Karl Wilhelm von Theremin - Guia das Artes
Karl Wilhelm von Theremin
Informações
Nome:
Karl Wilhelm von Theremin
Nasceu:
Berlim - Alemanha, 1784
Faleceu:
Berlim - Alemanha, 1852
Sobre o artista
Filho de huguenotes, protestantes, franceses, viveu mais de quinze anos no Brasil.

Theremin, nasceu em 1784, no auge do Iluminismo alemão, um processo histórico referente à expansão do conhecimento humano, na Cidade de Berlim, sede do reino germânico da Prússia durante a maior parte dos séculos XVIII e XIX.

Estudou na Escola de Negócios e Comércio - Wirtschaftshochsulen, Handelshochschulen onde, neste período, foi criada a contabilidade. 

Foi viver na suíça onde casou-se e, muito preparado, tornou-se cônsul-geral da Prússia. 

Aos trinta e três anos de idade, por interesse comercial, visitou o Brasil em 1817.

Em 1820, com trinta e seis anos, volta definitivamente para estabelecer-se, como comerciante, na então capital provisória do Reino, sede da corte de D. João VI.

Em 21 de abril de 1821 funda, ao lado de negociantes, prussianos, austríacos, holandeses, belgas, suíços e dinamarqueses, a Sociedade Germania num momento em que o Brasil e a Alemanha não eram independentes. O Brasil declara-se independente, no ano sequinte, em 1822, e a Alemanha só foi unificada Estado em 1871. 
O Imperador D. Pedro II deu permissão para funcionar como sociedade cultural em 1873.

Albert Einstein em visita à sede da Sociedade Germania em 1925.

Theremin volta a Europa em 1835, publica o álbum “Saudades do Brasil”, relativo ao período vivido no Brasil, registrando em aquarelas a vida cotidiana do Rio de Janeiro na primeira metade do século XI. São seis pranchas litografadas por Wilhelm e, depois aquareladas. Essas litografias são ricas em detalhes e cores dignificando a beleza das paisagens Brasileiras: 

O Paço da Cidade Tomado da Rampa (1818); 
O Passeio Público, Entrada (1834); 
O Aqueducto da Matta Cavalos (1832); 
Nª. Sª. da Glória Tomada de Hum Terraço (1834); 
Theatro Imperial (1835); 
O Chafariz do Campo Tomado da Igreja de Sª. Anna (1835). 

Essas gravuras, são o que há de melhor de mais informativo, dos costumes, cotidiano e arquitetura da época que em muito enriquecem, o conhecimento urbano nas primeiras três décadas do século XIX.

De Alexandre Paiva Frade Colunista do Guia das Artes



Biografia

 Pintor e desenhista. Freqüenta a Escola de Comércio, em Berlim. Em 1810, viaja com a família para Yverdon, na Suíça, onde realiza um álbum de desenhos da região. A serviço do governo prussiano, atua como cônsul até 1817, em Antuérpia, Bélgica. De 1818 a 1835, vive no Brasil, estabelecendo-se como comerciante na cidade do Rio de Janeiro. Integra a comissão incumbida da reforma e reconstrução da praça do Comércio, inaugurada por dom João VI (1767-1826), em 1820. Nesse período, funda a Sociedade Germânica e a Sociedade Beneficente Suíça. Em 1824, é nomeado primeiro-cônsul e posteriormente cônsul-geral da Prússia no Brasil. Publica, em 1835, o álbum Saudades do Rio de Janeiro, com seis gravuras desenhadas por ele e litografadas por Loeillot. Em 1949, a obra é reimpressa, em preto-e-branco, pela Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e, em 1957, em cores, pela Companhia Editora Nacional, por iniciativa do estudioso de fotografia e crítico Gilberto Ferrez (1908-2000).


Fonte: Itaú Cultural

Cronologia


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