Professor de estética na Universidade de Trieste e Milão, em 1948, foi um dos fundadores do Movimento Arte Concreta (junto com Atanasio Soldati, Mazzon Galliano, Gianni Monnet, Bruno Munari) e em 1956 fez a sua contribuição para a implementação de ADI (Associazione per il Disegno Industriale).

Ao longo de 1950 participa de inúmeras exposições no MAC, na Itália e no estrangeiro: exibindo suas pinturas à Biblioteca de Salto em Milão em 1949 e 1950 e em numerosas exposições colectivas, incluindo a exposição de 1951 na Galeria de Bompiani Milão, uma exposição itinerante no Chile e na Argentina em 1952, e da grande exposição "Experiências com a síntese das artes", realizada em 1955 na Galleria del Fiore, em Milão. Em 1954 faz parte de uma seção italiana da Espace.

Um título seria suficiente para ilustrar a notoriedade de Gillo Dorfles em tudo o que é (e será) contemporâneo na história da arte: suas "Últimas tendências na arte de hoje", um verdadeiro best-seller na indústria. E não é fácil vender livros em torno de um tema, a arte contemporânea, que com a ausência de espetacularidade de mídia de massa e sua "inatividade" cultural tem pouca atenção.

O livro de Dorfles, em vez disso, nos convida a explorar todas as tendências mais significativas, do informal ao pós-moderno, de forma agradável e informativa, com um resultado tão funcional e consultivo que desde a primeira edição de 1961 até hoje já registrou quinze dias de reimpressões. Em suma, é uma pequena Bíblia para todos aqueles que querem conhecer (e entender) temas e documentos da arte do nosso tempo.

Mas Gillo Dorfles, nascido em Trieste em 12 de abril de 1910, não é apenas um crítico de arte e um professor universitário de estética (ele ensinou nas universidades de Milão, Florença, Cagliari, Trieste e foi "professor visitante" em várias instituições estrangeiras de prestígio. ), mas também um artista de dinheiro de primeira pessoa. Ele também é pintor, e foi em 1948 entre os fundadores, com Monnet, Soldati e Munari, do MAC (Movimento Arte Concreta).

Esses artistas defenderam a busca da pureza formal e do novo internacionalismo estético. O movimento, apesar de ter obtido ampla aprovação na Itália, teve apenas uma breve floração, no entanto - de acordo com historiadores e estudiosos - de uma seleção qualitativa fraca. Em qualquer caso, Dorfles representou o pivô teórico desta corrente, expondo sua estética de fundo em diversas ocasiões e apresentando, com vários escritos, algumas exposições dos companheiros da rua.

Como artista, algumas das suas pinturas foram exibidas nas duas exposições individuais na Libreria Salto em Milão em 1949 e em 1950 e em várias exposições coletivas do Movimento de Arte Concreto, incluindo a exposição 1951 na Galleria Bompiani em Milão, a exposição itinerante no Chile e Argentina em 1952, e na grande exposição "Experiências de síntese das artes" que aconteceu em 1955 na Galleria del Fiore, em Milão.

Em 1954, foi membro de uma seção italiana do grupo ESPACE, juntamente com Munari, Monnini, Reggiani e Veronesi.

Conferencista como disse nas principais universidades da Europa e da América, recebeu recentemente da UAM, "Universidade Autônoma da Cidade do México", o título de médico honoris causa, menção motivada por seus excelentes estudos sobre o valor estético e antropológico da arte moderna, seus anos noventa foram lançados recentemente.

O mundo da arte deve muito a Gillo Dorfles que, em última análise, representa uma das figuras mais atentas, cultas e sofisticadas do século XX, sempre focada no desenvolvimento da arte contemporânea e da estética. Isto é testemunhado pelos mais de trinta volumes publicados no último meio século: do agora fundamental "O tornar-se das artes" para "As oscilações do gosto", de "The Kitsch" para "Novos rituais novos mitos", para não esquecer o lindo "O intervalo perdido".

Em conclusão, é certo ressaltar, na análise das contribuições críticas e analíticas elaboradas nessas décadas por Dorfles, a extraordinária curiosidade e curiosidade cultural que sempre a distinguiu, realizada em investigações que não excluem nenhum setor da vida social, desde a publicidade ao design industrial, da moda à fotografia: isso sem tirar nada do constante aprofundamento no mundo da arte, atento a cada nova expressão, sensível a qualquer atitude formal original.

- Elogio della disarmonia. Arte e vita tra logico e mitico, Nuova edizione, Skira, Milano 2009
- L’intervallo perduto, Skira, Milano 2006
- Le oscillazioni del gusto. L’arte oggi tra tecnocrazia e consumismo, Skira, Milano 2004
- Nuovi riti, nuovi miti, Skira, Milano 2003
- Artificio e natura, Skira, Milano 2003
- Conformisti. La morte dell’autenticità, Castelvecchi, Roma 2009
- Fatti e fattoidi. Gli pseudoeventi nell’arte e nella società, Castelvecchi, Roma 2009
- Horror pleni. La (in)civiltà del rumore, Castelvecchi, Roma 2008
- Arte e comunicazione. Comunicazione e struttura nell’analisi di alcuni linguaggi artistici, Mondadori Electa, Milano 2009
- La (nuova) moda della moda, Costa & Nolan, Milano 2008
- Lacerti della memoria. Taccuini intermittenti, Compositori, Bologna 2007
- Discorso tecnico delle arti, Marinotti, Milano 2004
- Il divenire delle arti, Bompiani, Milano 2002
- Simulacri e luoghi comuni, TempoLungo, Napoli 2002
- Ultime tendenze nell’arte d’oggi. Dall’informale al neo-oggettuale, Feltrinelli, Milano 2001
- Mode e modi, Mazzotta, Milano 2010
- I l Kitsch. Antologia del cattivo gusto, Edizione aggiornata, Mazzotta 2010