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François Hoald - Guia das Artes
François Hoald
Informações
Nome:
François Hoald
Biografia

François Hoald nasceu em 1949 e faleceu em 1974. Ele nasceu em Itabi, em 1949. Deixou um legado artístico em telas, esculturas em cerâmica e trabalhos em tecelagem de cores vibrantes e formas exuberantes que chegaram às mãos de diversas personalidades. Chegou a ter ateliê aberto ao público na cidade do Recife, localizado na casa onde morou Joaquim Nabuco. Realizou exposições em Salvador, João Pessoa e Rio Grande do Sul.

 

Apesar de ter morrido aos 25 anos, foi reconhecido nacionalmente. A sua pintura colorida em quadros e cerâmica, retratando a natureza e tendo o caju como carro-chefe, correu o País, chegando às mãos de diversas personalidades. Entre as pessoas que compraram os mais de dois mil quadros dele estão o presidente Médici, o escritor Ariano Suassuna, o sociólogo Gilberto Freire e o embaixador Pascoal Carlos Magno. Muitos artistas deixaram registrada a admiração pelo seu talento, num livro que sua irmã, Marileide de Melo Barreto, guarda com muito carinho. O artista nasceu Manoel Roald Batista de Melo, em 1949, e acabou virando François Hoald, um nome francês, já que seu maior sonho era chegar a Paris. "Falar de Hoald é mergulhar no mundo da arte, traduzida em cores exuberantes e formas, expressão viva da natureza no seu aspecto mais puro e belo", define Marileide. Hoald estudou em Aracaju, foi para Recife, onde montou seu ateliê. Fez várias exposições na Bahia, e chegou ao Rio de Janeiro, onde morou e implantou sua galeria 'Petit Galerie Hoald'. "Ele era fascinado pelo Fasc de São Cristóvão. Podia estar onde fosse, sempre vinha participar", lembra a irmã. Marileide lamenta a falta de respeito com um imenso painel que Hoald pintou, em 1972, em frente ao Iate Clube de Aracaju, com a frase 'Seja bem-vindo a Aracaju'. "Ele foi derrubado no governo do doutor Sóstenes (prefeito Cleovansóstenes Pereira de Aguiar). Foi uma grande tristeza para nós ver sua obra destruída", diz ela. Na época o colunista João de Barros escreveu: "O painel de Hoald foi destruído para dar lugar a um monumento ao Lions, de muito mau gosto. Nem o Lions merecia aquele monstrengo de cimento armado, nem Hoald merecia ser vítima de destruição através de uma obra de arte". Hoje no lugar existe uma arara gigante, ladeada de cajus. Segundo Marileide, Hoald sempre nominava e definia seus trabalhos. Na lateral do painel derrubado, ele escreveu: "Inácio Barbosa, arara, caju, castanha e cana-de-açúcar; ARACAJU: coqueiro, coco, caranguejo e mangue; ARACAJU: petróleo, salgema e potássio; Tradição, poder e riquezas da terra dos meus cajus". Tudo foi destruído. Hoald morreu em 1974 (vítima de um abcesso hepático decorrente de uma batida de carro). "Ele já estava perto de realizar seu sonho, que era ir a Paris. Mas foi emprestar seu colorido a outra dimensão da vida. Dedicou mais da metade de sua existência à pintura, que o imortalizou", destaca Marileide.

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