Arquiteto, pintor, decorador, retratista, estucador e cenógrafo. Francisco Pedro do Amaral (1790?: Rio de Janeiro, RJ – 1830: Idem).
O artista fez o percurso da tradição colonial para o ambiente neoclássico. Estudou no Rio de Janeiro com José Leandro de Carvalho e Manuel Dias de Oliveira, o Brasiliense (este ministrava na capital um curso de desenho e pintura criado pelo vice-rei Dom Fernando). Junto com outros artistas, auxiliou nas cenografias do Teatro de São João do Rio (hoje desaparecido).
1820 – Obteve bolsa de estudos na Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro. 1823 – Foi um dos primeiros alunos de J. B. Debret, na aula particular que este ministrou a alguns discípulos. Recebeu, como mestre de decorações da Corte Imperial, a incumbência de trabalhar no Paço Imperial, na Quinta da Boa Vista e em residências da elite, como na casa da Marquesa de Santos, no bairro de São Cristóvão. 1827 – Foi um dos criadores da Sociedade de São Lucas, integrada somente por pintores. 1829 – Trabalhou na decoração e restauração de coches. Deixou trabalhos como Fausto e Margarida e Cinco Continentes. No Museu Histórico Nacional, do Rio de Janeiro, existe um retrato da Marquesa de Santos cuja autoria lhe foi atribuída.