Euro Brandão (1924 - 2000) foi um engenheiro, professor, filósofo, escritor brasileiro, membro da Academia Paranaense de Letras.

Graduado em Engenharia e Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi superintendente da Rede de Viação Ferroviária Paraná, Diretor do Centro de Computação Eletrônica da UFPR, Secretário de Estado do Transporte do Estado do Paraná, Presidente do Instituto de Engenharia do Paraná e Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC / PR). No Governo Geisel (1978 - 1979), atuou como Ministro da Educação e Cultura, quando buscou implementar um Programa Nacional para a pré-escola, além da instalação de projetos-piloto para melhorar a educação rural no Nordeste do Brasil.

Teve como hobby ou ofício do artista plástico, e como artista, demonstrou inclinação natural pela dimensão transcendente da humana, imprimindo em suas telas com sensibilidade do artista e fé cristã, herdando seu mestre, Guido Viaro, uma técnica e uma sensibilidade. Expressar isso é uma via sacra que deixou para a Paróquia Universitária Jesus Mestre da PUCPR. Além disso, enquanto católico, seu espírito de fé ou levou um fundo, em 1993, uma Associação Brasileira de Artistas Cristãos.

O projeto arquitetônico, elaborado pelo Euro Brandão para o edifício que abriria o Museu do Expedicionário, foi escolhido por meio de um concurso, organizado no final de 1950. Foram cinco projetos que passaram pela avaliação dos membros da Diretoria da Legião Paranaense do Expedicionário. Dentre os candidatos selecionados pela Diretoria que estavam apresentando o estilo clássico da arquitetura, além de exibir os traços monumentais que refletiam a glória, os feitos e a honra dos soldados que estiveram em combate.
Localizado na Praça do Expedicionário, o Museu do Expedicionário foi inaugurado em 15 de novembro de 1951.

Destinava-se a serviços de assistência médica (médico, dentista, assessoria jurídica etc) para ex-combatentes e seus familiares. Também serve como casa de eventos e hotel para os vinhedos do interior para uma capital. Com o tempo, a atividade como museu se ampliou e finalmente se tornou a principal atividade desenvolvida no prédio. Hoje, o Museu do Expedicionário tornou-se um dos museus temáticos mais completos do Brasil sobre a Segunda Guerra Mundial e encontra-se sob a administração do Exército Brasileiro desde setembro de 2017.