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Dar Bandeira-2023-01-07 - Guia das Artes
"Dar Bandeira"
Evento encerrado
"Dar Bandeira"
Quando aconteceu
Sábado, 07 Janeiro até Domingo, 15 Janeiro
Local
Villa da Ladeira | Galeria Le Salon H
Rua Ladeira do Ascurra, 330, Cosme Velho
Conteúdo

 

Galeria Le Salon H apresenta na Villa da Ladeira a exposição Dar Bandeira, com inauguração no dia 07 de janeiro de 2023.

Com curadoria de Shannon Botelho, a mostra tem a participação de 18 artistas contemporâneos, que apresentam um conjunto de obras de poéticas, estéticas e suportes diferentes para legitimar bandeiras.  

Com trajetórias já conhecidas no circuito da arte, os artistas Ana Coutinho, André Vargas, Benoit Fournier, Beto Fame, Carolina Bezerra, Cibele Nogueira, Cibelle Arcanjo, Cristina Suzuki, Gabriela Noujaim, Guilherme Kid, Ivar Rocha, a dupla Leandro Barboza e Gustavo Speridião, Maria Raeder, Mariana Guimarães, Matheus Ribs, Os Bandeiras – Renato Bezerra de Mello, Mayra Rodrigues e Rogério Reis -, Pedro Carneiro e Sandra Lapage assinam bandeiras emblemáticas para a atual história do Brasil.

 

Dar Bandeira reúne diversas propostas de bandeiras, desde o símbolo nacional à possíveis interseções de linguagens de bandeiras. “A expressão “dar bandeira” possui muitas conotações, porém uma define melhor o conjunto de obras apresentados na Vila da Ladeira, que é a entrega de uma mensagem codificada em gestos artísticos. O projeto nasce de uma necessidade de celebrar a possibilidade de tecer recomeços políticos num país fraturado pela conjuntura social, econômica e política vividas nos últimos anos”, explica Shannon Botelho. 

 

“Em Dar Bandeira, propomos que cada bandeira afirme a pluralidade na unidade. Cada artista é um indivíduo pensante e atuante, marcado por sua poética, mas que compõe a beleza da pluralidade no desejo de uma realidade mais democrática, justa e possível”, afirma o curador.

 

A mostra ocupará todo o espaço expositivo da Villa da Ladeira, casa principal do arquiteto José Zanini Caldas, localizada no bairro do Cosme Velho, com construção datada de 1977. O espaço é um lugar dedicado a eventos artísticos em sinergia com a atividade da Galeria Le Salon H. Segundo Yaël Halberthal e Philippe Zagouri, diretores da Le Salon H, “este projeto de apresentar bandeiras é uma maneira de celebrar este novo espaço e ratificar a nossa ligação com a cena artística brasileira”.  

 

 

SOBRE OS ARTISTAS

Ana Coutinho é Artista Visual e Designer graduada em Comunicação Visual pela PUC – Rio. Mestra em Artes e Design na Universidade Central Saint Martins em Londres. Além de diversos cursos de especialização no campo das artes visuais em instituições como o Parque Lage, Instituto Tomie Ohtake, Escola de Belas Artes entre outros. Ao longo dos anos de produção artística, transitou por diferentes segmentos do design e artes, construindo múltiplos repertórios visuais. Já morou em Londres (2anos), NY (2 anos) e SP (10 anos), e desde o início de 2020 voltou a morar no Rio de Janeiro, sua cidade natal e hoje se dedica exclusivamente às artes visuais, sua grande paixão. Atualmente seu ateliê se localiza na Casa Bicho, espaço independente de arte, cercada pela Mata Atlântica, ao pé do Cristo Redentor, no Jardim Botânico, RJ.

André Vargas - Poeta, músico, educador e graduando de Filosofia pela UFRJ. Em 2018, expôs pela primeira vez, integrando a coletiva “Africanizze – Performática”, com curadoria de Silvana Marcelina e Candé Costa no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Em 2019 participou das exposições: “Renovação Carismática” na Caixa Preta, com curadoria de Rafael Bqueer, Vinicius Monte e Gustavo Barreto; “Corpos-Cidades”, no espaço PENCE, de curadoria de Ismael David e Gustavo Barreto; “TIPO COLETIVO”, curada por Thiago Ortiz e de organização de Ronald Duarte; “O grito”, no Espaço PENCE, de curadoria de Silvana Marcelina; “Tamo Aí”, na Galeria da Passagem (Coart-UERJ), curado por Rafa Éis e Maristela Marinho e “Patifaria”, na Galeria Azul – EBA-UFRJ, organizada por Felipe Carnaúba. E em 2020 integra a exposição “Casa Póvera”, no CCBM, em Juiz de Fora – MG, organizado por Noah Mancini; “Rua!”, no Museu de Arte do Rio, curada por Equipe MAR; “Patifaria”, no espaço Titocar, organizada por Felipe Carnaúba; “Instáveis”, na Galeria Danielian, de organização e curadoria coletiva e “Baile da Aurora Sincera”, no Solar dos Abacaxis, de curadoria de Rafael Bqueer e “Estandarte 1: A vanguarda dos povos”, de curadoria de Yago Toscano, no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho.

Benoît Fournier, francês, vive e trabalha no Rio de Janeiro desde 2006, estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (RJ). Iniciou sua pesquisa artística com a fotografia e ampliou seu repertório com gravuras, instalações, esculturas, pinturas e vídeos. A sua pesquisa reflete suas preocupações com as urgências da vida e seus fluxos. Gravidade, tensão e conexões são elementos onipresentes na obra de Benoît. Tem exposto regularmente em exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, como no Centro Cutlural Z42 Arte (Rio de Janeiro, 2021), na galeria Espace L (Genebra, 2019), na Bienal d’Issy (Paris, 2019). Seus trabalhos integram coleções públicas e privadas.

Beto Fame é nascido e criado na zona norte do Rio de Janeiro. O artista é muralista e arquiteto formado pela FAU UFRJ. Sua carreira começou em 2003 quando começou a fazer seus primeiros murais nas ruas da cidade, em 2009 entrou para a Faculdade de Belas Artes do Rio de Janeiro, em 2012 mudou para a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo onde desenvolveu um olhar crítico sobre o espaço urbano e suas características, transpondo imediatamente seus pensamentos para sua arte e fundindo os dois mundos. Sua arte aborda a cidade como um organismo vivo que se revela de diferentes maneiras, através de diferentes pontos de vista e elementos. Desconstruindo seu olhar e trazendo sua própria abordagem do espaço urbano, Beto aborda recortes, desejos e símbolos da vida cotidiana da cidade.

Carolina Bezerra - Formada em teatro, Carolina adentrou o universo da arte visual através da dança afro ao traduzir em desenhos o que a corporeidade da dança ancestral significa para ela. A necessidade e função de contar histórias a levou dos desenhos narrativos, para as instalações com bonecas pretas num encontro entre herança familiar e afro-brasileira, depois chegou às performances em uma tríade de corpo, memórias e ancestralidade. Em 2022, está em três coletivas: “II Salão Vermelho de Artes Degeneradas”, no Atelier Sanitário, “Brasil Delivery” e "Primavera Tua", no Espaço Travessia, todas no Rio de Janeiro.

Cibele Nogueira (1988), artista sergipana, radicada no Rio de Janeiro. Pesquisa a transformação da paisagem e usa a fotogra?a e o vídeo como suportes de base. Em 2020 fez parte do programa de residência na Casa da Escada Colorida (RJ), participou de duas coletivas: O que o tempo faz com quem te habita? e Pendular com curadoria de Bia Petrus e Bernardo Bazani. Em 2022 abriu sua primeira individual, “corpo-pedra-corpo-terra” com curadoria de Shannon Botelho no Memorial Municipal Getúlio Vargas.

Cibelle Arcanjo, 30 anos, é artista visual e pesquisadora, criada e residente no Morro do Preventório, Niterói/RJ, bacharel em pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ), dedica sua criação pictórica aos atravessamentos políticos e culturais que afetam corpos socialmente marginalizados, das políticas de morte às políticas de vida, vazando territórios pré-estabelecidos, dissolvendo fronteiras, evocando imaginários e figuras significativos, duplamente simbólicos e reais, também apresentando cosmovisões mais generosas na interrelação entre corpos e ambientes.

Cristina Suzuki - Artista Visual formada pela Faculdades Integradas Teresa D'Ávila - Santo André, SP. Tem participações em diversos salões de arte contemporânea no Brasil e obras nos acervos institucionais. Além de sua produção autoral, desenvolve trabalho de acompanhamento de processos de artistas visuais. Em 2016 ganhou prêmio no PROAC com o projeto “Arte Contemporânea para o Alpharrabio” para realizar três exposições no espaço, criou o projeto “ABC de Artistas” onde produz exposições de artistas da região do ABC em outras cidades.

Gabriela Noujaim, natural do Rio de Janeiro, 39 anos. Gabriela se insere em uma tradição de exploração dos limites e possibilidade da gravura, com nomes como Fayga Ostrower, Anna Letycia, Anna Maria Maiolino, Anna Bella Geiger e Leya Mira Brander. Formada em Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ em 2007. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, tem obras no acervo da fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa - Portugal, Em 2022 participou de uma coletiva chamada Poder da Terra na Galeria de arte Contemporânea Montoro12 em Bruxelas – Bélgica, Em 2021 realizou uma individual no Museu Nacional da República, Brasília-Distrito Federal; Em 2020, participou da ARTFEM – Women Artists 2nd International Biennial of Macau, China, da exposição e da residência artística Capacete, Rio de Janeiro. Em 2019, participou das exposições Maracá (individual / Espaço Anexo) na galeria Simone Cadinelli Arte Contemporânea, Rio de Janeiro. Recebeu menção Honrosa no festival de videoarte "Lumen EX" (Badajoz, Espanha); foi finalista do 3m Love Songs Festival no Instituto Tomie Ohtake (2014); recebeu o prêmio de aquisição da 39a exposição de Arte Contemporânea de Santo André, SP (2011) e foi indicada ao Prêmio PIPA (2012). Possui obras nas coleções: Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu de Arte do Rio; Instituto Ibero-Americano, Berlim; Centro Cultural São Paulo; Museu de Arte Digital, Valência; Palácio de Las Artes Belgrano, Buenos Aires; Casa da Cultura da América Latina (CAL/UnB); Escola de Artes Visuais Parque Lage; Galeria Cândido Mendes, Rio de Janeiro; SESC, Copacabana; Palácio de Las Artes Belgrano, Buenos Aires; Espaço Culturais dos Correios, Rio de Janeiro.

Guilherme Kid é artista da zona oeste do Rio de janeiro, e sua maior inspiração é a sua vivência no subúrbio do Rio, destacando o cotidiano, cenários e a vida que existe do outro lado do túnel. É artista urbano e artista plástico. Seu trabalho retrata o subúrbio e a periferia, em seus aspectos sociais, culturais e do cotidiano; O camelô, a barraca de açaí, as crianças jogando bola e soltando pipa, a feira, o botequim, diversos personagens e cenários são retratados em suas obras.

Gustavo Speridião produz desenhos, colagens, pinturas, instalações, esculturas, fotografias e vídeos. Explora situações da vida cotidiana através de um olhar espirituoso e atento a composições formais e de cor. Apesar de sua recente produção, Speridião já participou de exposições em instituições como a Maison Européene de La Photographie (Paris), La Biennale de Lyon (2013), o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a Oficina Cultural Oswald de Andrade (São Paulo). Dentre os prêmios recebidos, destacam-se o Projéteis Artes Visuais, da Funarte, em 2007 e o Marcantônio Villaça/FUNARTE (Aquisição para o acervo do Museu de Arte Contemporânea de Niterói), em 2010. Suas obras estão em importantes coleções públicas como a do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, a Coleção Gilberto Chateaubriand (Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro), a do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e a do Museu de Arte do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro).

Ivar Rocha, artista dedicado às artes gráficas e a literatura anarquista, erige sua poética questionando temas como a memória, a violência urbana, as relações entre o indivíduo, a história e a cidade. Desenvolve sua pesquisa ácrata a partir do estudo da obra de José Oiticica, “A doutrina anarquista ao alcance de todos”, dialogando com o anarquismo sob a ótica de Oiticica e no anarquismo espanhol, base do pensamento de Oiticica. Atualmente vive e trabalha entre São Paulo e Barcelona. Nos últimos anos participou de exposições no Brasil e no exterior, tendo participado recentemente de eventos como: “I NEVER READ, ART BOOK FAIR” 2022 (SUIÇA), FESTIVAL INTERNACIONAL DE LA IMAGEN 2021 (COLOMBIA), FESTIVAL ASIMTRIA.org 2021 – (PERU), XVI TSONAMI ARTE SONORO 2020 - (CHILE), XIII BIENAL DE LA HABANA 2019 - (CUBA), entre outros. Seu trabalho pertence a coleções particulares e faz parte da coleção do Museu de Arte do Rio – MAR.

Leandro Barboza (Niterói, RJ, 1980). Artista visual e restaurador formado pela EBA/UFRJ, utiliza os canteiros de obra onde atua como garimpo e observatório do cotidiano do trabalhador braçal. Coordena ao lado de Daniel Murgel o Atelier Sanitário desde 2016, que se caracteriza como laboratório de experiências poéticas, residência artística e espaço cultural, promovendo o intercâmbio de ideias. Faz duo com o artista Gustavo Speridião no projeto Faixa Protesta.

Matheus Ribs é artista visual e cientista político. Desenvolve trabalhos com temáticas políticas e socioambientais, que vão desde a política institucional às demandas sociais; como as de gênero, raça e sexualidade. Denuncia conflitos de terra e violações de direitos humanos, sempre em perspectiva decolonial, em defesa dos territórios e comunidades tradicionais.

Mayra Rodrigues Paraense radicada no Rio, com formação em arte, jornalismo e educação musical. Estudou desenho no Parque Lage com o professor Fred Carvalho (2011 a 2013) e arte contemporânea com Charles Watson (Procedência em 2014 e grupo de estudos em 2015/2016). Dirige o www.tyba.com.br acervo de fotos da cena brasileira.

Maria Raeder nasceu no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Possui Pós-Graduação em Arte e Filosofia pela PUC-RJ, especialização em Design pelo The Art Institute of Houston-USA, e graduação em Arquitetura e Urbanismo. Fez cursos livres na The Glassell School of Art em Houston-USA, na Asociación Estímulo de Bellas Artes em Buenos Aires–AR e cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage- RJ e no Paço Imperial. Participou de várias exposições coletivas. Pesquisa as camadas de significação das imagens, em especial a produção de sentido das imagens nas mídias de comunicação. Suas intervenções criam lacunas, desafiam as percepções do espectador e os convidam a questionar as narrativas que nos são impostas diariamente. 

Mariana Guimarães - Artista, pesquisadora e educadora. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Doutora em Artes Visuais (EBA/UFRJ). É docente de artes visuais do CAp UFRJ. Sua pesquisa está relacionada com a investigação do fio como dispositivo de mediação na arte contemporânea, educação e clínica em diálogo com práticas ancestrais de tessitura e seus inúmeros desdobramentos filosóficos, ambientais, políticos, estéticos, éticos e sociais. Desenvolve trabalhos e pesquisas com distintos grupos em diversos territórios.

Pedro Carneiro (Rio de Janeiro, RJ, 1988), constrói sua produção pautado nas questões relativas à herança diaspórica afro-latina e a cultura pop. Através de pinturas, intervenções urbanas, instalações e desenhos, seus trabalhos refletem histórias reais e inventadas tendo como ponto de partida o reencontro com sua ancestralidade. Pedro Carneiro é mestrando em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), realizou a residência Pesquisa em Artes 2021 do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, foi selecionado para a 13 Bienal do Mercosul, através da Chamada Aberta para a exposição Transe. Participa da exposição "Carolina Maria de Jesus, um Brasil para os brasileiros" no Instituto Moreira Salles em São Paulo. Possui obra na coleção do Museu de Arte do Rio.

Sandra Lapage se formou pela FAUUSP e recebeu seu mestrado pelo Maine College of Art em 2013, revalidado pela ECA/USP. Ela é recebe a bolsa Pollock-Krasner Foundation em 2022-23. Recebeu o Prêmio Repaint History Artist Fund, summer 2021. Participou de exposições coletivas e individuais no Brasil, na Europa, Ásia e Estados Unidos. Organiza e participa das exposições coletivas In praise of Magic no Paradise Palace e Local Projects (NYC). Em fevereiro 2022, participa da Alumni Triennial no Institute of Contemporary Art, Portland, Maine. Duas vezes com a bolsa Odyssée (Ministério da Cultura da França), residiu em diversas instituições, entre elas a Fondation Château Mercier, NARS Foundation, Elefante Centro Cultural, Camac Art Center, Paul Artspace, Massachussets Museum of Contemporary Art, Monson Arts, Château de Goutelas; é residente na Bogliasco Foundation (IT) em 2022 e será no Art OMI (EUA) em 2023. Foi artista visitante na Tyler School of Art (Philadelphia) e no Maine College of Art (Portland).

Renato Bezerra de Mello graduou-se em arquitetura pela UFPE e iniciou vida profissional no Rio de Janeiro, voltando-se para o restauro de bens tombados. Cursou especializações em História da Arte e Arquitetura no Brasil e Arte e Filosofia – PUC; além da Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV: ateliês João Magalhães, Kate van Scherpenberg, Iole de Freitas e Nelson Leirner. No ano de 2000, a partir de intercâmbio entre EAV e a École Nationale Supérieure des Beaux Arts ingressou nos ateliês Annette Messager e Christian Boltanski. No ano de 2002, participou de uma primeira exposição em Paris (Première vue, curadoria de Michel Nuridsany), que marcou o início de sua trajetória artística. Em 2004, foi selecionado por Marcelo Campos para a coletiva “Memórias heterogêneas”, no Rio de Janeiro; e pela Fundação Joaquim Nabuco, para sua primeira exposição individual dentro do programa “Trajetórias”, no Recife. Trabalha a partir de um olhar de caminhante, com a intenção de discutir tempo e obsolescência, habitando a própria fisicalidade dos materiais que estão sujeitos ao desaparecimento. Suas obras estão em coleções particulares e institucionais, tais como: MAR, CCBN e FUNDAJ, Brasil; CNAP, França; MOLAA, EUA. Entre mostras individuais e coletivas, destacam-se: “PARADA 7”, CCJF, Rio de Janeiro / 2022; “Que nosso nome não caia no esquecimento, Galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro / 2021; “Casa Carioca”, MAR, Rio de Janeiro / 2020; “Rios do Rio”, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro / 2109; “O que a gente não tem coragem de jogar fora”, Galeria Inox, Rio de Janeiro / 2019; “Visionários”, Residência POP Center, Porto Alegre / 2018; “Espólios”, Casa-França Brasil, Rio de Janeiro / 2017; “Entre céu e água, Paço Imperial, Rio de Janeiro / 2016; “Nós”, Caixa Cultural, Rio de Janeiro e Brasília / 2016-17; “Inventário do esquecimento”, Galeria Inox, Rio de Janeiro / 2015; “De onde os rios se encontram para inventar o mar”, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa / 2014; “17ª Bienal de Cerveira”, Portugal / 2013; “Migalhas da infância”, Marsden Woo Gallery, Londres / 2011; “Métissages”, Bolívia, França, Indonésia e Tailândia / 2010, entre outras.

Rogério Reis descobriu a fotografia com o prof. George Racz nas oficinas do bloco escola do MAM-RJ e nos cursos do fotógrafo Dick Welton nos anos 70. Nos anos 80, atuou no grupo F4, que buscava auto-suficiência na produção e distribuição dos seus trabalhos, e participou das coletivas do INFOTO-Instituto Nacional de Fotografia da FUNARTE. Formado em Comunicação Social na Universidade Gama Filho, trabalhou como fotógrafo no Jornal do Brasil, O Globo, Veja, foi editor de fotografia do Jornal do Brasil de 1991 a 1996 e edita o www.tyba.com.br desde 2000. Com forte influência da fotodocumentação, Rogério produz diálogos sobre questões urbanas da sua cidade, o Rio de Janeiro. Seus principais trabalhos são: Surfistas de Trem (1988), Na Lona (1987-2001), Travesseiros Vermelhos (2006), Microondas (2004), Av. Brasil 500 (2009), Vôo de Papel e Havana Hassel (2009), Linha de Campo (2010), Ninguém é de Ninguém (2011-2014) e Exaustão (2018). Em 1999 recebeu o Prêmio Nacional de Fotografia da FUNARTE com sua série Na Lona. Está presente nas coleções de Joaquim Paiva (1989); MASP/Pirelli-São Paulo (1995); Douglas Nielsen Collection-Minnesota (1996); MAM-Museu de Arte Moderna-São Paulo (1999); The Fogg Art Museum-Cambridge (1999); Danforth Museum of Art-Framingham (2000), MAM-Rio de Janeiro (2002),  Maison Européenne de la Photographie-Paris, em parceria com o FotoRio (2008, 2010, 2012 e 2014), MAR-Rio de Janeiro (2015) e Museu Nacional de Bellas Artes- Buenos Aires (2016), Museu Histórico Nacional-Rio (2017), Chengdu Contemporary Photography Arts Park Museum-Chengdu, China (2017). Em 2002 sua fotografia do poeta Carlos Drummond de Andrade na praia de Copacabana (1982) foi reproduzida em bronze como estátua (Leo Santana) e instalada no mesmo local onde a foto foi feita. Neste mesmo ano (2002) inspirou e emprestou seu nome ao personagem do fotógrafo no filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, baseado no livro do escritor Paulo Lins. Seus ensaios foram publicados no Lens (blog do The New York Times), LightBox (blog da Time), The Guardian, Lens Culture,Courrier International Magazine, Gup Magazine, revista Piauí, Connaissances des Arts, Newsweek, GEO Magazine, L’Insensé, La Nación, entre outros.

 

Serviço: Exposição Dar Bandeira

Direção: Yaël Halberthal e Philippe Zagouri 

Curadoria: Shannon Botelho

Villa da Ladeira | Galeria Le Salon H

Abertura: 07 de janeiro de 2023, das 13h às 19h

Visitação pública: até 15 de janeiro de 2023

Entrada gratuita

Rua Ladeira do Ascurra, 330, Cosme Velho. Rio de Janeiro - RJ

Horário: 13h às 18h, de segunda a sexta | 13h às 19h, aos sábados | 13h às 17h aos domingos.

* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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