Pintor, artista visual, ilustrador e cartazista. Autodidata, inicia carreira aos 20 anos, na Itália. Integra, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Grupo de Artistas Italianos em Armas e, com eles, ilustra episódios da guerra na Albânia, Grécia e Iugoslávia. Sua pintura no período é figurativa, e entre os temas que explora fora do grupo predominam marinhas, naturezas-mortas e retratos. Chega ao Brasil em 1946, fixa-se em São Paulo, e por quatro anos dedica-se à atividade publicitária. Em 1951, participa da 1ª Bienal Internacional de São Paulo e conquista o prêmio nacional de pintura, com o quadro Limões. Motivado a trazer artistas do pós-guerra europeu ao Brasil, ele teria sugerido a Ciccillo Matarazzo (1898 - 1977) a idéia de uma bienal nos moldes da de Veneza. O artista não é citado por Yolanda Penteado (1903 - 1983), esposa de Matarazzo, em suas memórias, nem por Antonio Bivar, seu biógrafo, mas é consenso que ele atua no planejamento da exposição. Participa de outras doze bienais. Em 1965, volta a receber o prêmio nacional de pintura, na 8ª Bienal Internacional de São Paulo.
Danilo Di Prete - Abstração, 1962 - Óleo sobre tela, 37 x 37 cm. Assinado e datado inf. direito.