Pintor, desenhista, caricaturista, cenógrafo, ilustrador e decorador. Crispim do Amaral (1858: Olinda, PE – 1911: Rio de Janeiro, RJ).
Estudou pintura e desenho no Recife. ca. 1876 – Aos 18 anos foi trabalhar como cenógrafo nos teatros de Belém e Manaus. Seguiu para França, onde teria publicado uma charge no jornal parisiense Le Rire, satirizando a rainha Vitória da Grã-Bretanha, o que lhe teria merecido um processo da embaixada britânica em Paris e condenação a três anos de prisão. Supostamente para escapar da pena, regressou ao Brasil, indo morar no Rio de Janeiro, onde continuou a atividade de cenógrafo e decorador. Colaborou em vários periódicos, como O Malho e A Avenida. 1905 – Fundou sua própria revista, O Pau. 1909 – Assinou a cenografia da ópera Moema, de Delgado de Carvalho, por ocasião da inauguração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.