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Sobre Oswaldo Teixeira - Guia das Artes
Sobre Oswaldo Teixeira
Sobre Oswaldo Teixeira
inserido em 2021-11-03 18:54:41
Fundador da Galeria de Arte Paiva Frade em São Lourenço - MG ; Fundador da Galeria Ruptura em São Paulo - SP
Veja outras colunas de Alexandre Paiva Frade
Conteúdo
Ele Orgulhava-se, de ter estudado, pouco tempo após a abolição, com José Pereira Dias Júnior, um artista negro, que além de pintura, ensinou-lhe francês.
 
Aos treze anos perdeu seu pai e, para o sustento da família, desenhou cartazes, retratos e placas para os comerciantes locais.
 
Foi discípulo de Batista da Costa, na Escola Nacional de Belas Artes.
 
Oswaldo Teixeira, Fundou e dirigiu o Museu Nacional de Belas Artes durante 25 anos, de 1937 a 1961. 
 
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha de Prata em 1923, 
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou o Prêmio de Viagem à Europa em 1924 com 19 anos.
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha Ouro em 1928 
No Salão Nacional de Belas Artes conquistou a Grande Medalha de Honra em 1938. 
Do Salão Nacional de Belas Artes, foi membro da Comissão Julgadora nos anos de 1927, 1932 e 1933.
Presidiu o Salão Nacional de Belas Artes durante nove anos.
 
Ficou na Europa até 1927, na Brittish Academ of Rome, em Florença. 
Em Paris, tem contato com os maiores pintores e pensadores do período, como Dali e Jean-Paul Sartre, do qual torna-se próximo. 
 
Sobre Oswaldo Teixeira, Jean-Paul Sartre, escreve: “Ele não sugere o movimento, ele o capta”. 
 
Foi membro da Academia Brasileira de Belas Artes, 
da Academia de Arte do Rio de Janeiro e da 
Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa. 
Foi o autor do retrato, em tamanho natural, do presidente Getúlio Vargas para o Ministério da Fazenda e do livro: “Getúlio Vargas e a Arte no Brasil”.
 
Foi o autor do retrato do Cardeal D. Jaime Câmara, da Igreja da Candelária.
 
Foi o Idealizador do Museu Salvador Dali, na Espanha.
 
Foi chamado de pintor do Estado Novo e, o seu banimento da história artistica brasileira, acontece com os constantes ataques de Oswaldo Teixeira contra os modernistas. Era um dos poucos artistas conhecidos que tinha coragem de criticar o movimento, mas mesmo abertamente contra a arte
Contemporânea da época, no Museu Nacional de Belas Artes, quando diretor, expôs: Portinari, Da Costa, Abelardo Zaluar, Guignard, Di Cavalcante, Djanira, Bandeira, e ainda comprou obras deles para o acervo do Museu, demonstrando ser imparcial em seu gosto e sua gestão pública.
 
Sobre os modernistas: 
 
“É constrangedor o espetáculo nas exposições de artes plásticas quando se
observa o visitante parado diante desses monstros produzidos pelo
desequilíbrio mental de seus criadores. Entre estupefato e desconfiado
sente-se-lhe a pergunta aos seus botões: - Será que isso é arte?
Coloquemos, pois, o artista no lugar que merece, ensinemos ao povo a
reconhece-lo e admira-lo e desmascaremos aqueles que vivem logrando a
opinião pública empunhando o estandarte de modernistas‖e que em
verdade formam a legião de incapazes. 
(JORNAL DO BRASIL, 1951).
 

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