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Sobre Karl Wilhelm von Theremin - Guia das Artes
Sobre Karl Wilhelm von Theremin
Sobre Karl Wilhelm von Theremin
inserido em 2021-12-07 17:48:01
Fundador da Galeria de Arte Paiva Frade em São Lourenço - MG ; Fundador da Galeria Ruptura em São Paulo - SP
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Filho de huguenotes, protestantes, franceses, viveu mais de quinze anos no Brasil.
 
Theremin, nasceu em 1784, no auge do Iluminismo alemão, um processo histórico referente à expansão do conhecimento humano, na Cidade de Berlim, sede do reino germânico da Prússia durante a maior parte dos séculos XVIII e XIX.
 
Estudou na Escola de Negócios e Comércio - Wirtschaftshochsulen, Handelshochschulen onde, neste período, foi criada a contabilidade. 
 
Foi viver na suíça onde casou-se e, muito preparado, tornou-se cônsul-geral da Prússia. 
 
Aos trinta e três anos de idade, por interesse comercial, visitou o Brasil em 1817.
 
Em 1820, com trinta e seis anos, volta definitivamente para estabelecer-se, como comerciante, na então capital provisória do Reino, sede da corte de D. João VI.
 
Em 21 de abril de 1821 funda, ao lado de negociantes, prussianos, austríacos, holandeses, belgas, suíços e dinamarqueses, a Sociedade Germania num momento em que o Brasil e a Alemanha não eram independentes. O Brasil declara-se independente, no ano sequinte, em 1822, e a Alemanha só foi unificada Estado em 1871. 
O Imperador D. Pedro II deu permissão para funcionar como sociedade cultural em 1873.
 
Albert Einstein em visita à sede da Sociedade Germania em 1925.
 
Theremin volta a Europa em 1835, publica o álbum “Saudades do Brasil”, relativo ao período vivido no Brasil, registrando em aquarelas a vida cotidiana do Rio de Janeiro na primeira metade do século XI. São seis pranchas litografadas por Wilhelm e, depois aquareladas. Essas litografias são ricas em detalhes e cores dignificando a beleza das paisagens Brasileiras: 
 
O Paço da Cidade Tomado da Rampa (1818); 
O Passeio Público, Entrada (1834); 
O Aqueducto da Matta Cavalos (1832); 
Nª. Sª. da Glória Tomada de Hum Terraço (1834); 
Theatro Imperial (1835); 
O Chafariz do Campo Tomado da Igreja de Sª. Anna (1835). 
 
Essas gravuras, são o que há de melhor de mais informativo, dos costumes, cotidiano e arquitetura da época que em muito enriquecem, o conhecimento urbano nas primeiras três décadas do século XIX.
 

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