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Mulheres que amamos - Guia das Artes
Mulheres que amamos
Mulheres que amamos
Às revolucionárias modernistas e sua participação, tímida em números,porém intensa em conteúdo, na Semana de Arte Moderna de 1922.
inserido em 2018-03-08 13:48:28
Conteúdo


#Tarsiladoamaral
#anitamalfatti
#pagu
#oliviaguedespenteado

 

Os artistas que participaram da Semana de Arte Moderna de 1922, provocaram a sociedade conservadora, paulistana da época. Provocavam a pensar diferente e a agir diferente, de uma maneira vanguardista.Eles fizeram obras que desafiavam às tradições familiares, e incomodavam um bocado. O item que expomos aqui com este artigo é a participação destas mulheres representantes da mais pura vanguarda da época : o movimento modernista. Somente por incluir mulheres em sua Semana de Arte, somente este fato, foi algo quase escandaloso par aquela época.

Normalmente,as artistas se restringiam a ter como tema, paisagens e naturezas mortas,  muito “sem graça “....tema recorrente também eram as imagens relacionadas à igreja, seus santos e mártires .... 

No limbo, ficaram grandes artistas, mulheres brasileiras, do século 19 e início do século 20. Artistas como Maria Pardos, Abigail de Andrade e Alice Santiago. Somente após a Semana de 22, às mulheres, com sua Moderna maneira de ser e de pensar, conseguiram o seu espaço.

Cada uma dessas mulheres que participou de alguma forma, da Semana de 22, era Moderna a sua própria maneira. Elas viviam a Vida, a sua própria maneira, sem se importar com os rótulos e costumes de sua época. Elas não levantaram a Bandeira feminista, elas simplesmente eram originalmente feministas, elas simplesmente eram assim.

 

Abaixo, um muito breve relato sobre cada  uma delas, apenas para se ter uma ideia geral de quem eram elas, as mulheres que amamos e que estamos homenageando neste dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher.

 

Tarsila,em seu auto retrato, escolheu um vestido vermelho exuberante. O modelo, desenhado pelo estilista Paul Poiret, foi usado na Ópera de Paris pela artista uma vez, chamou tanta atenção dos franceses que ela não exitou, na escolha do modelo para o seu autoRetrato.

 

Anita Malfatti, era a mais discreta do grupo, ao mesmo tempo que fez as mais irreverentes das obras.Nunca se casou, e ao contrário das mulheres de sua época,passou toda a vida sem depender de homem algum.

 

Pagu,era poetisa, jornalista e ativista política, era sem dúvida, a mais Moderna de todas. Usava roupas de homem quando queria e também fumava em público,coisas que causavam verdadeiro escândalo em sua época.Ficou muito conhecida ao escrever o romance “Parque Industrial”, que denunciava as condições sócio econômicas em que viviam os operários e também desumidificava a posição doméstica da mulher.

 

Olívia Guedes Penteado, era mecenas dos modernistas e seus pais eram Barões do Café, os Barões de Pinapingui. Ela se casou com Inácio Penteado, e morou entre São Paulo e Paris por toda a vida. Após o falecimento de seu marido, volta a São Paulo e conhece os Modernistas. Olívia era colecionadora de Arte, e montou ateliês e galerias. 

 

Foto 1. Na Semana de Arte Moderna de 1922; Pagu, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Else Houston e Eugénia Álvaro Moreira 

Foto: Nova Cultural

 

Foto2. Tarsila do Amaral , auto retrato

Foto: Acervo do Palácio do Itamaraty, Divulgação 

 

Foto3.A Boba

Foto: Anita Malfatti, Divulgação 

 

Foto4.Pagu

Foto: Agir Editora, reprodução 

 

Foto5.Olivia Guedes Penteado 

Foto: Jorge Zahar Editora, reprodução

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