Fundado no Rio de Janeiro, em 1931, teve como seu primeiro presidente Edson Motta.
Manteve-se atuando até 1942 e, entre seus integrantes, estavam Ado Malagoli, Bruno Lechowski, José Pancetti, Bustamante Sá, Eugênio Sigaud, João Rascata, Joaquim Tenreiro, Manoel Santiago, Milton Dacosta, Yuji Tamaki, Yoshiya Takaoka e Quirino Campofiorito.
Os dois objetivos básicos do Núcleo foram a democratização do ensino de arte na Escola Nacional de Belas-Artes e a participação dos novos artistas no Salão Nacional de Belas Artes.
Oriundos, quase todos, da classe média baixa, os artistas trabalhavam todos os dias e o dia todo para poder, à noite, exercitar o desenho com modelo vivo e, nos fins de semana, percorrer os subúrbios do Rio de Janeiro tematizado em seus quadros.
Se os modernistas de 22 escolheram o Teatro Municipal para manifestar sua insatisfação cultural, os “artistas de 30” reuniam-se no porão da Escola Nacional
Enquanto os primeiros buscavam ocupar um espaço nacional, o Núcleo Bernardelli queria conquistar um espaço profissional.
Os primeiros debatiam e publicavam manifestos, os segundos expunham e lutavam em duas frentes, tentando minar o edifício acadêmico.