Gravador, desenhista, pintor, escultor, escritor e professor. Calmon Barreto (1909: Araxá, MG – 1994: Idem). 1920 – Mudou-se para o Rio de Janeiro, realizando seus primeiros estudos de desenho e gravura na Casa da Moeda, onde obteve o título de mestre gravador. 1924-29 – Estudou na antiga Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), também no Rio de Janeiro, onde especializou-se em gravura de medalhas com Augusto Girardet. 1929 – Obteve o Prêmio de Viagem ao Exterior, no Salão Nacional de Belas Artes, com a escultura O Índio. 1930-31 – Estudou arte em Roma, Itália. 1931 – Após retornar ao Rio de Janeiro, passou a trabalhar como ilustrador de jornais, revistas e livros. Dedicou-se também à escultura, em cuja produção se destacam a porta da cripta do Monumento aos Heróis de Laguna e Dourados, na Praia Vermelha, e os baixos-relevos da sede do Banco de Crédito de Minas Gerais. 1951 – Ingressou como professor na ENBA, onde ministrou aulas de Desenho de Modelo-Vivo e Anatomia e Fisiologia Artíticas. 1961-65 – Dirigiu a ENBA. Década de 1960 – Pintou mais de uma centena de paisagens marinhas de Cabo Frio (RJ). 1968 – Retornou a Araxá após a aposentadoria, dedicando-se a partir de então à pintura, escultura e literatura inspiradas na história e na paisagem locais. 1979 – Publicou o livro de contos Araticum. 1996 – Foi criado o Museu Calmon Barreto, em Araxá, que abriga e divulga a obra do artista.
Principais exposições coletivas: 1925-29 e 1933 – 32ª-36ª e 39ª Exposição Geral de Belas Artes, Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ. 1932 – Salão do Núcleo Bernardelli, Sociedade Sul-Riograndense de Cultura, Rio de Janeiro, RJ. 1963 – Salão Nacional de Belas Artes, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro,RJ. 2000 – A Pintura Brasileira nas Coleções em Uberaba, Fundação Cultural de Uberaba, Uberaba, MG.