O Centro do Mercado de Arte Está Mudando — E o Brasil Está Pronto Para Assumir um Papel de Protagonista?
Introdução: Um Deslocamento Global Silencioso
Por décadas, o mercado de arte foi estruturado em torno de três grandes polos: Nova York, Londres e Hong Kong. Essa tríade dominava as vendas, as grandes exposições, os leilões multimilionários e, em boa parte, a narrativa global sobre o valor da arte.
Mas o relatório Art Basel & UBS Art Market 2025 revela uma virada histórica: os três maiores mercados globais de arte perderam participação e vivem um momento de retração. Pela primeira vez em 10 anos, a soma das vendas nos EUA, Reino Unido e China caiu para 70% do total global — o menor patamar da décadaThe-Art-Basel-and-UBS-A….
Em tempos de descentralização, digitalização e novas economias emergentes, o Brasil pode — e deve — reivindicar seu espaço estratégico.
Parte 1: A Queda dos Gigantes
Em 2024, os dados globais mostram:
China: queda de 31% nas vendas, atingindo o menor valor desde 2009
Estados Unidos: retração de 9% e clima de incerteza pré-eleitoral
Reino Unido: queda de 5%, ainda afetado pelo cenário pós-Brexit
Ao mesmo tempo, regiões "fora do eixo" começaram a ganhar atenção. O relatório mostra que o crescimento do mercado está se deslocando para faixas de valor mais acessíveis, onde há maior liquidez, menor risco e maior volume de transações.
E é exatamente nesse ponto que o Brasil tem vantagens competitivas estruturais.
Parte 2: O Crescimento das Faixas de Entrada
Em 2024, os segmentos de obras até US$ 50 mil concentraram a maior parte das transações no mundo:
Obras abaixo de US$ 5.000 cresceram 13% em volume e 7% em valor
99% dos leilões online ocorreram em faixas abaixo de US$ 50.000
O número total de transações cresceu 3%, mesmo com queda no valor agregado das vendasThe-Art-Basel-and-UBS-A…
Esses números reforçam o que já vínhamos observando: o futuro do mercado não está apenas no alto luxo, mas na escala e acessibilidade digital. É o momento dos artistas emergentes, dos colecionadores iniciantes e dos mercados regionais com forte identidade cultural.
Parte 3: O Brasil Como Potência Subestimada
Embora o relatório não mencione o Brasil diretamente, há uma lacuna estratégica que salta aos olhos:
O Brasil possui uma das produções artísticas mais robustas da América Latina
Tem um estoque histórico vasto em modernismo, arte popular e arte contemporânea
Conta com um público crescente de alta renda — especialmente jovens herdeiros, empresários tech e profissionais liberais
O que falta? Estrutura, indexação e plataformas que organizem essa riqueza com inteligência de mercado.
E é nesse ponto que entra o iArremate.
Parte 4: Um Ecossistema Digital em Expansão
Com 100% de operação online, o iArremate nasceu para operar exatamente onde o mercado global mais cresce: no digital, com foco em obras entre R$ 5 mil e R$ 500 mil, ambiente propício para:
Novos colecionadores em busca de obras acessíveis, seguras e de procedência
Investidores culturais atentos à valorização futura de artistas brasileiros
Instituições que desejam mapear e adquirir acervos fora do radar tradicional
Além disso, o Brasil apresenta uma vantagem importante: a pluralidade cultural como ativo global. Em um mundo cansado de fórmulas repetidas, artistas com vozes periféricas, múltiplas e híbridas ganham valor simbólico e de mercado.
Parte 5: O Que Está em Jogo?
Se o mundo está buscando:
Novos polos de cultura e capital
Mercados com preços mais acessíveis
Liquidez em faixas de entrada
Plataformas digitais que facilitam a compra e venda
Então o Brasil, com o suporte de ferramentas como o iArremate, tem tudo para se tornar um hub latino-americano de comercialização de arte acessível, colecionável e com forte identidade.
Conclusão: Da Periferia ao Protagonismo
Não se trata apenas de ocupar um lugar nas estatísticas. Trata-se de recontar a narrativa do mercado de arte a partir do Sul Global, com protagonismo, sofisticação e estrutura.
O iArremate acredita que o Brasil pode liderar essa nova fase. E não por adaptação — mas por vocação.
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