Pintor, escultor, ilustrador, ator, cenógrafo, professor. Inicia sua atividade artística como ilustrador, no Pará. Atua também como escultor e cenógrafo. Passa a dedicar-se à pintura em 1946, quando realiza sua primeira exposição individual no Amapá, onde reside temporariamente. Em 1949 é contemplado pelo Ministério de Educação e Cultura - MEC com uma bolsa destinada a professores de artes e muda-se para o Rio de Janeiro. Ingressa no curso livre de pintura de Ivan Serpa (1923-1973), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1952. Integra o Grupo Frente entre 1953 e 1956, e toma parte das principais exposições coletivas ligadas ao concretismo brasileiro, como a 1ª Exposição Nacional de Arte Abstrata, em 1953, em Petrópolis; as mostras do Grupo Frente realizadas no Rio de Janeiro, em 1954 e 1955; e a 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo, em 1956, e no Rio de Janeiro, em 1957. Entre 1957 e 1959, leciona no MAM/RJ, substituindo Ivan Serpa. Realiza uma exposição individual na Galeria de Artes das Folhas em 1958, em São Paulo.
Começou como pintor figurativista, tendo se juntado aos concretistas a partir da década de 1950, e posteriormente aos neoconcretistas. Entre 1966 e 79 dedicou-se intensamente ŕs artes gráficas e ao design. Iniciou trabalhos de escultura e cenografia em sua cidade natal.
1946 – Passou a se dedicar ŕ pintura. Individual no Amapá. Pręmio especial no Salăo Paraense de Belas Artes.
1949 – Viajou para o Rio de Janeiro, com uma bolsa do Ministério de Educaçăo e Cultura.
No Rio, frequentou um curso de especializaçăo para professores de desenho e artes aplicadas. Teve aulas, em curso livre, com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna.
1953-56 – Fez parte do Grupo Frente e do movimento em torno da arte concreta, vindo a participar de mostras relacionadas com o concretismo brasileiro.
1957-59 – Foi professor no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1959 – Foi um dos artistas que subscreveram o Manifesto Neoconcreto, lançado pelo poeta Ferreira Gullar.
1960 – Viajou pela Europa, participando da mostra Konkrete Kunst (Arte Concreta) Zurique, Suíça; e da mostra Arte Neoconcreta, Munique, Alemanha.
Como artista visitante, frequentou a Hochschule für Gestaltung (Escola Superior da Forma) em Ulm, Alemanha.
1963 – Regressou ao Brasil, passando a lecionar na Escola de Artes Visuais/Parque Lage e no Museu de Arte Moderna, ambos no Rio de Janeiro.
1966-79 – Dedicou-se ŕs artes gráficas e ao design, criando capas para as editoras Civilizaçăo Brasileira e Bloch, ambas no Rio de Janeiro; e selos para a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
1974 – Recebeu em Roma o Pręmio Aziago, pelo melhor selo do mundo.
1976 – A partir desse ano, para compor seus trabalhos, usou materiais rejeitados, como embalagens e tampas de garrafas.
1984 – Participou do projeto Arte nos Muros
1985 – Sua obra registrou cores fortes, com o abandono das formas rigorosas.
1986 – Foi lançado o livro Aloísio Carvăo – um percurso – momentos, de autoria de Mário Pedrosa e Frederico Morais, entre outros.
1994 – Foi lançado o livro Carvăo, de autoria de Ana Maria Martins.
1998 – Recebeu o Pręmio Nacional de Arte, da Funarte.