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Alfredo Ceschiatti - Guia das Artes
Alfredo Ceschiatti
Informações
Nome:
Alfredo Ceschiatti
Nasceu:
Belo Horizonte, MG (01/09/1918)
Faleceu:
Rio de Janeiro, RJ (25/08/1989)
Sobre o artista

Alfredo Ceschiatti nasceu em Belo Horizonte, 1 de setembro de 1918, momento em que uma gripe esquisita, a gripe espanhola, que infectaria, em mais ou menos 90 dias, um quinto da população mundial. e mataria alguns milhões. 


Foi à Itália em 1937, beneficiado pelo governo italiano em promover viagens de filhos de imigrantes ao país. 


Foi um dos principais colaboradores de Oscar Niemeyer na integração arte-arquitetura.


Conheceu Oscar Niemeyer, que lhe encomendou uma escultura para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte.


Em 1944, surge o primeiro projeto com Oscar Niemeyer: O baixo-relevo do batistério da Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha, em Belo Horizonte. Com o qual foi premiado no Salão Nacional de Belas Artes, em 1945.


Para a Pampulha, Ceschiatti também criou “O Abraço”, obra de duas mulheres abraçadas. Considerada imoral pelos mineiros, ficou guardada muitos anos até ser finalmente exposta em um jardim da Pampulha.


“Juscelino Kubitschek:  Quando todo aquele trabalho já se encontrava no seu lugar - com as telas da Via-Sacra se sucedendo ao longo das paredes da pequena nave —, o escultor Ceschiatti surgira com o Batistério ostentando a Tentação de Eva e Sua Expulsão do Paraíso — um bronze magnífico, impregnado de poesia, que nada ficava a dever ao que Niemeyer e Portinari haviam realizado.”


Em 1948 realiza a primeira exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB.


Em 1956, vence o concurso de projetos para o Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, alusivo às Três Forças Armadas.


Em 1960 esculpiu, em granito, As três forças armadas, um dos temas no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro e, integrou a Comissão Nacional de Belas Artes.


Foi o principal escultor da nova capital do País: Brasília, com para as obras:

As Iaras, em bronze, no espelho d'água do Palácio da Alvorada;

Leda e o Cisne, em bronze, no pátio interno do Palácio do Jaburu;

A Justiça, em granito, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal;

Os Anjos e Os Evangelistas, na Catedral Metropolitana de Brasília;

As gêmeas, em bronze, na cobertura do Palácio Itamaraty;

Anjo, em bronze dourado na Câmara dos Deputados do Brasil;

A Contorcionista, no foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro;

Deusa Athena, no saguão da Biblioteca Central da Universidade de Brasília;


De 1963 a 1965 lecionou escultura e desenho na Universidade de Brasília.


Na década de 1960, criou a obra Guanabara, um ícone de rara leveza onde o artista associa a imagem das curvas da mulher com a Baia da Guanabara, produzida para ficar localizada à beira da piscina da Casa Niemeyer. 


Foi professor de escultura e desenho na Universidade de Brasília.

De seu fundidor:

Fundada nos anos 20 a Fundição Zani, situava-se no Santo Cristo, Rio de Janeiro. O proprietário, Amadeu Zani, é o autor de famosos monumentos como: 'Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo', no Páteo do Colégio, escultura de Verdi, no

Vale do Anhangabaú.

Zani trabalhou três anos no ateliê de Rodolpho Bernardelli. Estudou escultura e desenho em Paris e na Itália. Foi considerado, ao lado da fundição indigena, um dos melhores fundidores do Brasil, não tendo sido superado até os dias de hoje.

De Alexandre Paiva Frade Colunista do Guia das Artes

Biografia

Alfredo Ceschiatti (Belo Horizonte, 1 de setembro de 1918 — Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1989) foi um escultor, desenhista e professor brasileiro.

Filho de pais italianos, foi à Itália em 1937, beneficiado pelo governo italiano em promover viagens de filhos de imigrantes ao país. De volta ao país, fixou-se na cidade do Rio de Janeiro onde estudou na Escola Nacional de Belas Artes. Foi premiado no Salão Nacional de Belas Artes, em 1945, pelo baixo-relevo do batistério da Igreja São Francisco de Assis, em Belo Horizonte. Conheceu Oscar Niemeyer, que lhe encomendou uma escultura para o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte. Ceschiatti criou O Abraço, obra de duas mulheres abraçadas. Considerada imoral pelos mineiros, ficou guardada muitos anos até ser finalmente exposta em um jardim da Pampulha.

Em 1960 esculpiu, em granito, As três forças armadas, um dos temas no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. Possui obras em diversos museus brasileiros.

Em nova parceria com Niemeyer, tornou-se o principal escultor da nova capital do País em Brasília, entre elas:

As banhistas, em bronze, no espelho d'água do Palácio da Alvorada; A Justiça, em granito, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal; Os Anjos e Os Evangelistas, na Catedral Metropolitana de Brasília; As gêmeas, em bronze, na cobertura do Palácio Itamaraty; Anjo, em bronze dourado na Câmara dos Deputados do Brasil; A Contorcionista, no foyer da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Cláudio Santoro;

Na cidade, fez parte da Comissão Nacional de Belas Artes e foi professor de escultura e desenho na Universidade de Brasília. Demitiu-se depois em solidariedade aos colegas perseguidos por motivos políticos. Queixou-se, décadas depois, da forma pela qual Brasília tratava suas obras.

Cronologia


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Alfredo Ceschiatti - Anjo - Déc. 1960 - Escultura em alumínio - Assinada base - 105 x 55 x 45 cm.

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