Poeta, contista, romancista, cronista, ensaísta, jornalista, autor de histórias infantis e político. Filho do jornalista Luiz Del Picchia e de Corina Del Corso, inicia os estudos em Campinas, São Paulo, concluindo-os no Ginásio Diocesano São José, em Pouso Alegre, Minas Gerais. Retorna à capital paulista e ingressa na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Estreia na literatura com o livro Poemas do Vício e da Virtude, em 1913. No ano seguinte, passa a residir em Itapira, São Paulo, onde trabalha como advogado e dirige os jornais Diário de Itapira e O Grito!. Publica em 1917 os poemas Moisés e Juca Mulato, este considerado sua obra-prima. Em 1919, trabalha como redator-chefe da Tribuna de Santos, onde que permanece por um ano. Novamente na capital paulista, assume a direção do jornal A Gazeta e inicia a colaboração para o Correio Paulistano, veículo em que fará, sob o pseudônimo Hélios, uma das mais contundentes defesas do movimento modernista. Participa da Semana de Arte Moderna, em 1922, coordenando a segunda noite do evento. Nos anos seguintes integra, com o poeta Cassiano Ricardo (1985-1974) e o escritor Plínio Salgado (1895-1975), os grupos Verde-Amarelo e Anta, agremiações político-literárias de caráter nacionalista que se opunham ao movimento pau-brasil de Oswald de Andrade (1890-1954). Convidado por Assis Chateaubriand (1892-1968), assume a direção do jornal Diário da Noite em 1933. Em 1936, integra o grupo A Bandeira, movimento cultural fundado por Cassiano Ricardo, de caráter também nacionalista e responsável pela edição da revista Anhanguera. Dois anos depois, é indicado pelo governador Ademar de Barros (1901-1969) para a direção do Serviço de Publicidade e Propaganda do Estado de São Paulo, renomeado Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Em 1942, dirige o jornal A Noite. No ano seguinte, toma posse da cadeira número 28 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Entre 1926 e 1962, ocupa por diversas vezes os cargos de deputado estadual e federal. Na cidade de Itapira, é inaugurada, em 1987, a Casa Menotti Del Picchia, instituição responsável pela manutenção e preservação do seu acervo.
Menotti Del Picchia (1892- 1988) A LONGA VIAGEM 1a ETAPA e 2a ETAPA SÃOPAULO: MARTINS, 1970. 182 pp. 2 volumes. Encadernado com as capas da brochura.
Menotti Del Picchia ( 1892- 1988) O CRIME DAQUELA NOITE..., São Paulo: Unitas, 1934. 252 pp. Encadernado com as capas da brochura.
Menotti Del Picchia ( 1892- 1988) O PÃO DE MOLOCH São Paulo: Typographia Piratininga, 1921. Encadernado com as capas da brochura. Com autógrafo.
Menotti del Picchia (1892- 1988) CHUVA DE PEDRA – com dedicatória São Paulo: Helios, 1925. Encadernado com as capas da brochura.
Menotti Del Picchia ( 1892- 1988) POEMAS DO VÍCIO E DA VIRTUDE São Paulo: A Vida Moderna, 1913. 135 pp. Encadernado com as capas da brochura. Primeiro livro de Menotti del Picchia. Muito raro.
Menotti del Picchia REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL –POEMAS São Paulo: Hélios, 1928. 106 pp. Encadernado com as capas da brochura.
Menotti Del Picchia ( 1892- 1988) O HOMEM E A MORTE- TRAGÉDIACEREBRAL São Paulo: Monteiro Lobato, 1922. 228 pp. Encadernado com as capas da brochura. Capa com desenho de Anita Malfatti.
Menotti Del Picchia ( 1892- 1988) PELO DIVORCIO São Paulo: O Livro do Momento, s/data. Encadernado com as capas da brochura. Com autógrafo.