Pertence à terceira geração de artistas modernistas portugueses, onde ocupa um lugar de destaque. É considerado por José Augusto França como o mais importante escultor português da década de 1950.
Filho de Anibal Vieira e Alice Vieira, nasceu na Rua Dr. Teófilo Braga, em Lisboa.
Frequentou a Liceu Passos Manuel, Lisboa. Em 1941 o pai o matriculou-o na Escola de Belas-Artes de Lisboa; de início frequentou o curso de arquitetura e, mais tarde, o de escultura, que termina em 1953. Foi aluno de Leopoldo de Almeida.
Trabalhou nos ateliês de António Duarte e Francisco Franco e também no de António da Rocha Correia, onde aprendeu a técnica da terracota e o seu tratamento cromático por engobes.
Ainda estudante, participou nas Exposições Gerais de Artes Plásticas de 1947 e 1951.
Expõe individualmente pela primeira vez em 1949 na SNBA. Em 1953 concorre ao Concurso Internacional de Escultura promovido pelo Institute of Contemporary Arts, Londres, O Prisioneiro Político Desconhecido, onde é premiado (projeto para o Monumento ao prisioneiro político desconhecido, 1953). Essa obra é exposta na Tate Gallery e, mais tarde, na II Bienal de S. Paulo, Brasil.
Ao longo desses anos de formação viaja até Paris e Londres (1948); percorre a Espanha, Sul da França e Itália na companhia de Duarte Castel-Branco e Sá Nogueira (1951). Aprofunda amizade com Lagoa Henriques, José Dias Coelho, João Abel Manta e com os surrealistas Pedro Oom, Cruzeiro Seixas ou Mário-Henrique Leiria.
Entre 1954 e 1956 frequenta a Slade School of Fine Arts, Londres, onde é aluno de Henry Moore e Reg Butler. De regresso a Portugal, retoma a atividade docente no ensino secundário (tinha ensinado nas Caldas da Rainha e ingressaria agora na António Arroio); colabora com os arquitetos Frederico George e Francisco da Conceição Silva realizando relevos ou esculturas para vários edifícios. Em 1957 cria dois grupos escultóricos para o Pavilhão Português do Comptoir Suisse de Lausanne e, no ano seguinte, participa na Feira Internacional de Bruxelas, sendo selecionado para figurar na exposição 50 ans d’Art Moderne , onde vence uma medalha de prata (será único escultor português presente na exposição).
Em 1957 colabora com o arquitecto Jorge Ferreira Chaves executando uma escultura/anúncio representando uma rã, para a fachada da loja Palissi Galvani na Rua Serpa Pinto, no Chiado. A obra esteve em exposição até à demolição da loja, em 2009.
Vence o 2º Prémio de Escultura na I Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, 1957, e o 1º Prémio de Escultura na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, 1961.
Em 1964, integrado como escultor na equipa dirigida pelo Arq. Francisco da Conceição Silva, obtêm o 1º Prémio no concurso para a valorização plástica do maciço de amarração norte da Ponte sobre o Tejo. Neste ano é afastado do Gabinete Técnico da Habitação (por motivos de ordem política) e não é admitido como docente na Escola de Belas-Artes de Lisboa (por razões idênticas).[2]
Em 1976, dois anos depois do 25 de Abril ingressa como 1º Assistente na ESBAP. No ano de 1981 transita para a ESBAL, onde jubila como Professor de Escultura em 1992.[2]
Adquire uma casa nos arredores de Estremoz em 1982, onde irá trabalhar largas temporadas.
Em 1994 é inaugurado em Beja o Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido. Realiza um Grupo Escultórico que será instalado na Avenida dos Descobrimentos em Lagos, Algarve (junto ao edifício dos CTT / Correios de Portugal). Em 1995 o Museu do Chiado organiza uma exposição retrospetiva da a sua obra. Em 1997-98 é autor da escultura Homem Sol para a EXPO 98 (Parque das Nações, Lisboa, 1997-98) e de uma outra para a Ponte Vasco da Gama (1998).
Falece em 1998 em Estremoz. Dois anos depois é inaugurado o Monumento ao Mármore, concebido em 1996 e oferecido ao município de Estremoz. Desenhos e esculturas de sua autoria são integrados na homenagem a Mário Cesariny, Museu Municipal de Estremoz, 2007.
No 10º aniversário do seu falecimento é inaugurada na Galeria Artecontempo a exposição Cada Desenho um Amigo (2008), realizada em parceria com a Câmara Municipal de Estremoz, através do Museu Municipal.
Em homenagem ao escultor, em 1995 o município de Beja adquiriu um edifício que desde esse ano alberga o Museu Jorge Vieira – Casa das Artes. No primeiro piso é apresentada a colecção oferecida pelo escultor (desenho e escultura); o piso inferior destina-se a exposições temporárias, performances, instalações, conferências e debates, ateliers de artes plásticas, etc.
Jorge Vieira está representado em inúmeras coleções , públicas e privadas, nomeadamente: Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Lisboa; Museu do Chiado, Lisboa; etc.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Vieira_(artista_pl%C3%A1stico)
1922 Nasce em Lisboa, a 16 de Novembro.
1944-53 Frequenta a Escola de Belas Artes, inicialmente o curso de Arquitectura,
transitando depois para Escultura.
1948 Primeira viagem ao estrangeiro, durante a qual visita Paris e Londres.
1949 Primeira exposição individual na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.
1950 Nova viagem ao estrangeiro, visitando Itália, na companhia de R. Sá Nogueira e Duarte Castelo-Branco.
1952-53 Inicia actividade docente nas Caldas da Rainha.
1953 Conclui o curso de Escultura, defendendo tese com uma estátua de Raúl Brandão em que obteve 18 valores e o Prémio “Maria Helena Ruy Gameiro”.
Concorre, por sua iniciativa, ao Concurso Internacional de Escultura “O Prisioneiro Político Desconhecido”, promovido pelo Institute of Contemporary Arts de Londres. Foi o único português seleccionado, entre 3.500 concorrentes, representantes de 57 países, sendo premiado com um Prix de Concours, participando na exposição dos trabalhos premiados, na Tate Gallery.
1954 Frequenta a Slade School of Fine Arts onde trabalha sob orientação de
Henry Moore, McWilliam e Reg Butler.
1956-57 Lecciona na Escola Industrial António Arroio, em Lisboa.
1957 Realiza dois grupos escultóricos, em bronze, para o Pavilhão Português
do Comptoir Suisse de Lousane, projectado pelo arquitecto Conceição Silva e promovido pelo Fundo de Fomento e Exportação. Em colaboração com o mesmo arquitecto realiza um grupo escultórico para a boutique Madame Campos, em Lisboa.
1958 Participa no Pavilhão de Portugal da Feira Universal de Bruxelas com um
um grupo escultórico e um escultura, em ferro. Desaparecidas
1964 Como escultor, integra a equipa dirigida pelo arquitecto Conceição Silva,
que obteve o primeiro prémio no concurso para valorização plástica do maciço de amarração norte da ponte sobre o Tejo.
Trabalha no Gabinete Técnico de Habitação de onde foi afastado por falta de confiança política.
Realiza provas de concurso para Professor de Escultura da Escola de Belas Artes de Lisboa. Não é admitido devido a razões de índole política.
1965 Realiza uma escultura em ferro para o Pavilhão de Portugal no Rio de
Janeiro.
1966-69 Trabalha no Atelier de Daciano da Costa.
1970 Realiza um conjunto escultórico em ferro para o Pavilhão de Portugal na
Exposição Universal de Osaka, projectado pelo arquitecto Frederico George. Esta obra foi oferecida pelo Governo português à cidade de Sakai, sem que Jorge Vieira disso tivesse sabido. Foi implantada no Parque Xavier com o título “Encontro entre o Oriente – Ocidente”
1972 Durante um ano lectivo é assistente na Escola de Belas Artes de Lisboa,
de onde sai por iniciativa própria por se ver preterido na legítima
expectativa de passagem a professor.
1981 Transita da Escola de Belas Artes do Porto para a de Lisboa, como
Primeiro Assistente.
1992 Jubila como Professor de Escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa
1994 O Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido é inaugurado na
rotunda de acesso á cidade de Beja.
Grupo escultórico para a cidade de Beja.
1995 Inauguração do Museu Jorge Vieira - Casa das Artes, a 25 de Maio, em
Beja.
1998 Executa maquetes para os Monumentos ao 25 de Abril, a convite das
Câmaras Municipais de Almada e Grândola, executadas pela Metalúrgica Pirra, após a sua morte em 23 de Dezembro de 1998
Condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, em Beja.
Faleceu em Estremoz, a 23 de Dezembro
1999 Implantação de Memorial a Jorge Vieira, na rotunda junto à Ermida de
Santo André, a partir da maqueta para projecto de valorização plástica do
maciço de amarração norte da ponte sobre o Tejo, de 1964.
1949 Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa
1959 Escultura e Desenho de jorge Vieira, Galeria do Diário de Notícias,
Lisboa
Exposições Individuais:
1966 Escultura de Jorge Vieira, Galeria Divulgação, Lisboa
1971 Jorge Vieira. Escultura e Desenhos, Galeria S. Mamede, Lisboa
1979 Esculturas de Jorge Vieira, Cooperativa Árvore, Porto.
1981 Jorge Vieira, Galeria Ana Isabel, Lisboa.
1985 Jorge Vieira, 40 anos de escultura, Museu de Setúbal, Convento de Jesus
1986 Jorge Vieira, Galeria Nasoni, Porto
Escultura, Jorge Vieira, Galeria Nova, Torres Vedras.
1987 Esculturas de Jorge Vieira, galeria Ana Isabel, Lisboa.
1988 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Clube 50, Lisboa.
1990 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Galeria S. Francisco, Lisboa
Escultura de Jorge Vieira, Casa das Artes de Tavira.
1991 Esculturas de Jorge Vieira, Clube 50, Lisboa.
1994 Jorge Vieira, Galeria dos Escudeiros, Beja.
1995 Jorge Vieira, Retrospectiva, Museu do Chiado, Lisboa.
1996 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Galeria Palmira Suso, Lisboa.
1998 Jorge Vieira, Escultura, Galeria Palmira Suso, Lisboa.
1999 Jorge Vieira, Desenho, Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea,
Almada.
Jorge Vieira, XI Bienal da Festa Do Avante, Lisboa
Jorge Vieira, Homem Sol, Sala Jorge Vieira, Parque das Nações, Lisboa.
Jorge Vieira, Galeria Municipal de Grândola.
2000 Escultura e Desenho de Jorge Vieira, Galeria D. Diniz, Estremoz.
Jorge Vieira, Gravura, Galeria D. Diniz, Estremoz.
2002 Intemporalidad, escultura e Desenho, Galeria Raquel Ponce , Madrid e
Palácio Pimentel, Valladolid.
Uma Vida, Uma Obra, Um Exemplo, Hospital Júlio de Matos, Lisboa
2004 Jorge Vieira, Escultura e Desenho, Galeria Municipal de Montemor-o-
Novo e Claustros do Instituto Politécnico de Setúbal.
2005 1995 – 2005, Dez Anos do Museu Jorge Vieira, desenhos de Jorge vieira,
da colecção deste Museu, com apresentações em Beja, Museu Jorge Vieira, Castro Verde, Fórum Municipal, Estremoz. Galeria Municipal Prof. Joaquim Vermelho, Montemor – o – Novo. Galeria Municipal, promovidas pelas respectivas Câmaras Municipais, Ponta Delgada, Academia das Arte dos Açores, Angra do Heroísmo, Palácio dos Capitães Generais, Cidade da Horta Salão Nobre da Câmara Municipal, promovidas pelo Instituto Açoriano de Cultura.
2006 Escultura, Galeria Palmira Suso, Lisboa.
A Escultura no Papel, desenhos do Museu Jorge Vieira, Galeria Municipal Augusto Cabrita, Seixal.
2007 Desenhos de Jorge Vieira. Galeria João Esteves Oliveira, Lisboa.
2008-09 “Cada Desenho um Amigo” – Exposição Homenagem, Artecontempo,
Lisboa. Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho, Estremoz, 3º
Congresso Português de Hipertensão, Tivoli Marina, Vilamoura.
2012 “A Música na obra de Jorge Vieira”, Museu Jorge Vieira, Beja
2015 “Arte com forma de intervenção política na obra de Jorge Vieira, Museu
Jorge Vieira em Beja. Fórum Municipal em Castro Verde. Biblioteca
Municipal de Cuba e de Serpa, Galeria Municipal Augusto Cabrita no
Seixal. Galeria Municipal de Montemor – o – Novo. Oficinas de Arte em
Aljustrel.
2016 Escultura e desenho, Galeria São Mamede, Lisboa
1946 Exposição Colectiva, Casa João Manta, Lisboa.
1947 2ª Exposição Geral de Artes Plásticas, SNBA, Lisboa
1948 XIV Exposição Anual de Aguarela, Desenho, Pastel, Gravura e Miniatura, SNBA, Lisboa.
1949 XLVI Salão da Primavera, SNBA, Lisboa
1950 XLVII Salão da Primavera, SNBA, Lisboa.
1951 6ª Exposição Geral de Artes Plásticas, SNBA, Lisboa.
1954 Salão de Arte Abstracta, Galeria Março, Lisboa.
1956 Salão dos Artistas de Hoje, SNBA, Lisboa.
Exposição de Arte Sacra, Galeria Pórtico, Lisboa.
Jorge Vieira, Carlos Calvet e António Areal,Galeria Pórtico, Lisboa.
1957 I Exposição Nacional de Escultura e Desenhos de Escultores.
Homenagem a Francisco Franco, SNBA, Lisboa.
Gravura Portuguesa Contemporânea, Galeria Pórtico, Lisboa.
Exposição de Gravura Portuguesa Contemporânea, Gravura, Lisboa.
Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, SNBA,
Lisboa.
1959 Artes Plásticas, Exposição de Obras Premiadas e de Artistas do Norte
Admitidos na Exposição Organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Ateneu Comercial, Porto .
Missão de Arte, Palácio D. Manuel, Évora.
Exposição de Gravura Portuguesa Contemporânea, Ateneu Comercial, Porto e Clube Naval, Póvoa do Varzim.
I Salão de arte Moderna, Casa da Imprensa, Lisboa.
1960 I Exposição de desenho Moderno, Casa da Imprensa, Lisboa.
50 Artistas Independentes em 1959, SNBA, Lisboa.
Jardim 59, Pintura- Escultura, Jardim Visconde da Luz, Cascais.
3ª Exposição de Gravura Portuguesa Contemporânea, Gravura, Lisboa.
1961 Salão Primavera, SNBA, Lisboa
III Salão de Arte Moderna, SNBA, Lisboa.
1962 Exposição de Gravura Portuguesa Contemporânea, Mobil Club, Lisboa.
II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian, SNBA, Lisboa.
IV Salão de Arte Moderna, SNBA, Lisboa.
1963 I Quinzena Cultural BP, Edifício BP, Lisboa.
1964 Exposição de Provas de Concurso para Professores de Pintura e Escultura
da Escola de Belas Artes.
1967 Aspectos da Gravura em Portugal 1957-1967, Galeria Gravura.
1968 Exposição automóvel e prémio GM67 de artes plásticas. SNBA, Lisboa.
1970 Exposição Colectiva de Artistas Plásticos a favor do Centro Infantil
Helen Keller, Galeria Dinastia, Lisboa.
1972 10 Artistas da Galeria S. Mamede, Lisboa.
1976 20 Anos de Gravura, Fundação Calouste Gulbenkian,Lisboa.
1978 Exposição de Artes Plásticas,Cooperativa Árvore, Porto.
1979 Escultura e Vida, Parque da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
1981 Imagens e Letras acerca dos pioneiros da gravura, Cooperativa Graura-
-Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
1982 Os Anos 40 na Arte Portuguesa, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
1983 Exposição Colectiva, Junta de Turismo da Costa do Estoril
1984 5 Escultores, Museu de Setúbal – Convento de Jesus, Setúbal.
Exposição de Artes Plásticas no III Centenário da morte de Josefa
d’Óbidos, ESBA, Lisboa.
1985 V Bienal de Artes Plásticas da Festa do Avante.
1986 Escultura, Galeria Municipal da Amadora.
Exposição Colectiva de Escultura, Centro Cultural, Grândola.
1989 Exposição Colectiva, Pintura e Escultura, Galeria Municipal, Amadora.
1992/93 Arte Portuguesa nos anos 50, Biblioteca Municipal de Beja e SNBA,
1994 Primeira Exposição Surrealista ou talvez não, Galeria S. Mamede, Lisboa
Surrealismo (E Não), Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão.
1995 FAC95, Galeria Palmira Suso, Lisboa.
1996 “Metro-A Arte que Lisboa ainda não viu”, Mosteiro dos Jerónimos,
Lisboa
1997 Escultura Ibérica Contemporânea, Galeria Mário Sequeira, Braga.
1952 The Unknown Political Prisioner, Tate Galery, Londres.
Arte Moderna Portuguesa, II Bienal de S. Paulo, Museu de Arte Moderna
1956 Contemporary Sculpture Hanover Gallery, Londres.
1957 Pavilhão de Portugal do Comptoir Suisse de Lousane, Feira
Internacional de Lousane
1958 Portugal Grafik, Goteborgs konstmuseum, 50 ans d’art moderne, Pallais
Internacional des Beaux – Arts, Bruxelas.
Pavilhão de Portugal, Exposição Universal de Bruxelas,
1959 La jeune gravure contemporaine, Musée National d’Art Moderne, Paris.
L’incisione contemporanea in Portogallo, Calcografia Nazionale, Roma.
Exposición de Grabados Portugueses, Contemporáneos Galeria Abril Madrid.
1965/66 Pavilhão de Portugal, Exposição Internacional do Rio de Janeiro
1967/68 Art Portugaise, Peinture et Sculpture du Naturalisme à nous jours,
Bruxelas, Paris e Madrid
1970 Pavilhão de Portugal, Exposição Universal de Osaka.
1977 Cultura Portuguesa em Madrid, Palácio de Congressos.
1978