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Manuel Faria - Guia das Artes
Manuel Faria
Manuel Faria
inserido em 2022-09-27 17:47:19
Fundador da Galeria de Arte Paiva Frade em São Lourenço - MG ; Fundador da Galeria Ruptura em São Paulo - SP
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Em 1909, iniciou seus estudos de arte no Liceu de Artes e Ofícios, quatro anos depois transferiu-se para a Escola Nacional de Belas Artes onde estudou com Lucílio de Albuquerque, Rodolfo Chambelland e João Batista da Costa de quem tornou-se amigo e foi influenciado por toda a vida, porém conseguiu não ser uma cópia, mas criar um estilo próprio inclusive tendo pintado sem o uso da tinta preta, como fizeram os impressionistas.
Haveria ainda de pintar um quadro de costumes e com um ele conquistou um merecido e indiscutível primeiro lugar num concurso desse gênero.
Possuidor no Salão Nacional de Bellas Artes, da menção honrosa, em 1922, da medalha de bronze em 1925 e de prata em 1926
Em 1925, segundo o "O Jornal" (RJ), Ano 1925\Edição 02090, Faria realizou uma exposição no saguño do palácio do Lyceu de Artes e Officios do Rio de Janeiro.
Em 1930, segundo o jornal Diário da Noite, de Assis Chateaubriand, de SEQUNDA-FEIRA, 25 DE AGOSTO DE 1930, um fato inusitado aconteceu quando a redação recebeu uma carta de Manoel Faria elogiando e afirmando ser seu concorrente o único merecedor do Prêmio Viagem do Salão Nacional de Belas Artes. A carta era falsa e mereceu a primeira página do Jornal.
Obteve da no Salão de 1931 da Associação dos Artistas Brasileiros, patrocinado pelo Lloyd Brasileiro, um prêmio de viagem ao Brasil, com a tela Serra dos Órgãos, em decisão unânime do júri constituído por Nestor Figueiredo, Olegário Mariano, Celso Kelly, Humberto Cozzo e Cândido Portinari.
Em 1931 realizou uma mostra individual no Palace Hotel, promovida pela Associação dos Artistas Brasileiros.
Ainda em 1931, recebeu o prêmio viagem do Salão Nacional de Belas Artes
Em 1932 realizou uma exposição no Palácio do Lyceu de Artes e Ofícios com o tema Cidade Maravilhosa.
Em 1934 recebeu o Prêmio Viagem ao Estrageiro, partindo para a Europa
Segundo a edição 00030 do ano 1937 da Revista Ilustração Brasileira, Manuel Faria realizou uma mostra individual no Palace Hotel, promovida pela Associação dos Artistas Brasileiros. Manuel Faria trouxe várias lembranças de sua estadia recente na Europa. Duas delas, Coimbra e Penacova, atestam-lhe sensível evolução na técnica.
Expôs individualmente no Rio e em Lisboa, em 1936.
Em 1938 o Museu Nacional de Belas Artes realizou uma grande e prestigiada exposição de Manuel Faria.
Em 1940, Manoel Faria recebe o Prêmio Viagem ao Brasil do XLVI Salão Nacional de Belas Artes com a enorme obra 358 de título Serra da mar, hoje no acervo da Galeria de Arte Paiva Frade de MG, a obra 359, Corcovado Acervo Museu Nacional de Belas Artes e 360 - Grajahú hoje no acervo da Galeria de Arte Paiva Frade de MG.
Ainda em 1941 a Sociedade Brasileira de Belas Artes realizou uma grande exposição individual do consagrado pintor na Associação Christã de Moços com 60 obras. Ainda
Em 1941 já é membro do júri do Salão Nacional de Belas Artes, premiando o artista cearense Vicente Leite.
Em 1941, por iniciativa do Centro Carioca em prol do turismo indigena edita um álbum de paisagens.
Em 1942, ilustrou o catálogo oficial A CIDADE MARAVILHOSA, com uma coleção de paisagens do Rio de Janeiro, com enorme diversidade de aspectos panorâmicos.
Segundo o Almanach Eu Sei Tudo (RJ) 1946, pág 36, expôs 40 obras no Museu Nacional de Belas Artes, também em 1954 conforme anuncia o jornal Imprensa Popular Ano 1954\Edição 01283.
Em 1951 no segundo Salão da Municipal do Rio de Janeiro recebe, com o quadro "Entrada da Guanabara" o Grande Prêmio Municipalidade do Rio de Janeiro.
Foi é membro do júri de vários Salões Nacionais de Belas Artes
Em 1956, um trágico acidente aconteceu na loja de tintas, atelier de pintura e fábrica de móveis de propriedade de Manoel Faria, na rua do Lavradio n 140 pegou fogo e consumiu o prédio e muitas de suas obras.
Ocupou a cadeira 9 da Academia Brasileira de Belas Artes.

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