Após apresentar um panorama do movimento Modernista, o Museu de Arte Moderna, localizado no Ibirapuera, realiza agora a exposição O impressionismo e o Brasil, que destaca 70 obras do final dos anos 1860 até a década de 1930. Com ênfase no pintor francês Renoir, um dos precursores do impressionismo na França, a mostra também conta com obras de 10 artistas brasileiros e estrangeiros residentes no país, como Parreiras, Castagneto, Grimm, os irmãos Arthur e João Timotheo da Costa e Visconti.
Na exposição há uma linha do tempo que explica o curso do impressionismo no Brasil e no mundo, incluindo o impacto do aumento no número de lojas de tintas e de materiais para artistas no Rio de Janeiro.
Das 70 obras expostas, oito telas são de Pierre-Auguste Renoir, um dos precursores do impressionismo na França, e as demais são de 10 artistas brasileiros e estrangeiros residentes no país. Uma série de objetos utilizados por Antonio Parreiras, um dos ícones do movimento no país, complementam a mostra, ao lado de três filmes didáticos de Carlos Nader sobre o tema.
O impressionismo surgiu no Brasil impulsionado pela chegada de tintas e insumos para pintura ao mercado local, em paralelo com o intercâmbio artístico entre o Rio de Janeiro e a França. Sendo assim, com a exposição, o curador Felipe Chaimovich busca revelar o benefício trazido pelos avanços da indústria da tinta a óleo para os pintores impressionistas, que, trabalhando ao ar livre, precisavam realizar uma pintura rápida, a fim de captar a luz desejada.
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