“No subúrbio da modernidade - Di Cavalcanti 120 anos” fica em cartaz no museu e reúne mais de 200 trabalhos pertencentes a importantes coleções brasileiras e internacionais.
Ela fica aberta para visitação de quarta a segunda-feira, das 10h às 17h30 (com permanência até às 18h). Os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia), mas crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes.
Uma das exposições mais aguardadas na Pina em 2017, a retrospectiva exibe pinturas, desenhos e ilustrações e conta com obras icônicas e outras pouco vistas. Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a mostra fica distribuída em sete salas do primeiro andar do museu.
Segundo o pesquisador, a exposição pretende investigar como o artista desenvolve e tenta fixar uma ideia de “arte moderna e brasileira”, além de chamar a atenção para a condição e o sentimento de atraso do Brasil em relação à modernidade europeia no começo do século XX.
“Ao mesmo tempo, o título se refere aos lugares que o artista costumava figurar nas suas pinturas e desenhos: os bordeis, os bares, a zona portuária, o mangue, os morros cariocas, as rodas de samba e as festas populares - lugares e situações que, na obra do Di, são representados como espaços de prazer e descanso”, explica o curador.
Além da atuação pública de Di Cavalcanti como pintor, a mostra destacará também aspectos menos conhecidos de sua trajetória, como as ilustrações e charges para revistas, livros e até mesmo capas de discos. Também será abordada sua condição de mobilizador cultural e correligionário do Partido Comunista do Brasil (PCB).