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Julio Le Parc da Forma à Ação-2017-11-25 - Guia das Artes
Julio Le Parc: da Forma à Ação
Evento encerrado
Julio Le Parc: da Forma à Ação
Quando aconteceu
Sábado, 25 Novembro até Domingo, 25 Fevereiro
Local
Instituto Tomie Ohtake
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 (Entrada pela R. Coropés, 88) - Pinheiros
Conteúdo

“As investigações de Julio Le Parc sobre as maneiras de engajar e empoderar o público redefiniram e reinterpretaram a experiencia da arte”, afirma a curadora Estrellita B. Brodsky. “Movido por um sólido ethos utópico, Le Parc continua a olhar a arte como um laboratório social, capaz de produzir situações imprevisíveis e de ludicamente engajar o espectador de novas maneiras. Seu posicionamento radical continua cada vez mais relevante após seis décadas”.

 

O artista argentino logo após mudar-se para Paris, tornou-se, em 1960, membro fundador do coletivo de artistas Grupo de Pesquisa de Artes Visuais (GRAV). Ao enfatizar o poder social de objetos e situações de arte não mediados e desorientadores, Le Parc buscou limpar as estruturas e sistemas que separam espectador de obra. Sua inovação no campo da luz, movimento e percepção foi central para os movimentos da arte cinética e ótica da época, enquanto suas teorias de imediatismo e espectadorismo como veículo de mudança social e política, continuaram a integrar a vanguarda parisiense de 1960 adiante.

 

Esse espírito da arte como ímpeto para empoderamento social move-se pela mostra em três secções temáticas. A primeira, Da superfície ao objeto, reúne trabalhos iniciais em papel e pinturas que mostram o uso de cor como meio de desestabilizar a superfície bidimensional. Estão expostas obras de 1958, com estudos do bidimensional com tinta e guache em papel, assim como pinturas de 1959 até hoje. Também consta nesse segmento, o monumental A Longa Marcha, um grupo de 10 pinturas vibrantes que flutuam ao redor de uma parede arredondada.

 

Em Deslocamento; Contorções; Relevos, estão os revolucionários labirintos-instalação, de Le Parc exibidos pela primeira vez como parte da participação da GRAV na Bienal de Paris de 1963, as caixas de luz e obras de contorção. A sequência de três cômodos imbuídos de luz oferece aos espectadores uma experiencia sensorial poderosamente desorientadora.

 

Por fim, Jogo & Política de participação dissolve os muros físicos e ideológicos que separam espectador, obra de arte e instituição. Precursor do movimento de estética relacional, esse período da carreira de Le Parc considera como a arte pode encorajar uma nova consciência sobre o espaço social do indivíduo.

 

 “Acredito que a exposição de Julio Le Parc despertará o mesmo interesse e encantamento do público causado pela mostra de Yayoi Kusama, que realizamos em 2014, por também provocar singular experiência sensorial aos espectadores”, diz Ricardo Ohtake, presidente do Instituto Tomie Ohtake.

 

O trabalho desenvolvido pela curadora Estrellita B. Brodsky é uma pesquisa retrospectiva da abrangente prática de Le Parc e uma análise de seu impacto tanto em seus contemporâneos na América Latina quanto na Europa vanguardista do pós-Guerra e subsequentes gerações de artistas. Apesar do âmbito histórico, a exposição conversa com força com o presente, demandando presença física e perceptiva do público. Julio Le Parc: da Forma à Ação apresenta o artista à nova geração, permitindo que cada visitante reaja de forma direta e pessoalmente ao trabalho.

#julioleparcsp  #institutotomieohtake

Preços e pagamento
Entrada gratuita*Algumas exposições têm entrada paga. Consulte a programação para mais informações.
Contato
Telefone
11 2245 1900
* Os horários podem variar em função de férias e feriados. Recomendamos ligar antes para verificar.
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