A instalação, que mais parece surgir de dentro da parede do espaço, é do brasileiro Henrique Oliveira, conhecido por suas esculturas feitas com restos de canteiro de obra, madeira, metal, espumas, galhos e o que mais o artista encontrar pelo caminho.
Para essa mostra, Oliveira criou um espaço exclusivo e todo forrado em tapume para receber um enorme tronco de árvore.
Os inúmeros ramos que se estendem pelo chão e teto são reabsorvidos pelo ambiente, em uma alusão ao ciclo da natureza e sua degradação.
Conhecido por suas obras escultóricas imponentes, que ultrapassam os limites do espaço e do óbvio e ganham formas animais e vegetais, Oliveira tem entre seus trabalhos mais conhecidos a Transarquitetônica, que ocupou em 2014 o prédio do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo com enormes túneis de tapume que, conforme percorridos, mudavam de forma e material: de tijolos e rejuntes a raízes e cascas.