O Museu de Farmácia Antônio Lago tem como missão divulgar a história da farmácia no Brasil. Antônio Lago, um leigo apaixonado pela farmácia, reuniu um acervo com cerca de 450 objetos. Além do museu fundou o jornal Gazeta da Farmácia por meio do qual organizou várias campanhas de arrecadação de peças para o Museu.No tempo da PharmáciaO espaço expositivo divide-se em duas salas: em uma a réplica de uma farmácia do século XVIII com seu balcão de atendimento, equipamentos e utensílios, vidraçarias e porcelanas; em outra uma bancada de manipulação com frascos dosadores e medicamentos antigos.Espaço Físico: prédio, território e entornoO Museu de Farmácia Antônio Lago está localizado no prédio onde fica a sede da Associação Brasileira de Farmacêuticos- ABF, no centro da cidade do Rio de Janeiro.No local também funciona a Biblioteca Rodolpho Albino, autor da primeira Farmacopéia Brasileira, um marco da literatura científica.Instituição: trajetória e natureza jurídicaO Museu de Farmácia Antônio Lago pertence à Associação Brasileira de Farmacêuticos - ABF, instituição sem fins lucrativos, de caráter científico-profissional, criada em 1916.O museu foi inaugurado, em janeiro de 1951, com o nome de Museu de Farmácia. Em 1955, ano da morte de seu fundador, passou a ter a denominação atual, em homenagem ao seu fundador, Antonio Lago.AcervoAcervo MuseológicoO acervo museológico é composto por cerca de 450 objetos como potes de porcelana, almofarizes, balanças, capsuleiros, inaladores, apertadores de rolhas em vários formatos, destiladores, entre outros.Destacam-se os originais manuscritos da Farmacopéia Brasileira, do farmacêutico Rodolpho Albino Dias da Silva e a obra Plantarun, exemplar que teria pertencido a Van Nehmont em 1630, mestre de Lineu, um dos responsáveis pela classificação botânica.