O conceito de volumetria na arquitetura pode ser definido como um conjunto de dimensões que determinam o volume de uma construção.
Na exposição Volumetrias podemos ver um conjunto de obras/volumes que, de forma simultânea e intrínseca, determinam não só suas próprias dimensões como também reconfiguram e redimensionam o espaço arquitetônico no qual estão inseridos.
As obras, ao mesmo tempo que apresentam similitudes formais e construtivas, diferem-se quanto aos seus distintos modos de inserção no espaço: equilíbrio, acúmulo, movimento, tensão, peso e cromatismo.
Desta forma podemos observar que a ocupação espacial imposta pelas obras transita entre o bidimensional e o tridimensional, numa tensão entre o chão e a parede de onde parecem sempre surgir.
Ao observarmos essas obras/volumetrias, podemos também percebê-las como contra-formas delas mesmas, uma vez que os espaços vazios que se formam entorno, dentro ou mesmo fora delas parecem reconfirmar suas presenças no espaço expositivo. Poderíamos pensar que cada uma dessas obras/volumes, à sua maneira, apresenta um código próprio e uma forma de dialogar com a arquitetura.
Seriam estas as estratégias para que as mesmas se façam ver no espaço?