Exposição itinerante 'Favela em Fluxo' chega ao Rio de Janeiro
Mostra, proposta pelo Museu das Favelas, combina experiências artísticas e interativas, convidando o público a uma jornada de trocas culturais e conhecimento sobre o presente para inspirar novas possibilidades de futuros
O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia a chegada da exposição itinerante "Favela em Fluxo" à cidade do Rio de Janeiro, dando continuidade a uma jornada de trocas culturais e conhecimento iniciada no Recife, no Paço do Frevo, e seguida por Salvador, no Centro Cultural Solar Ferrão. Com curadoria de Rebecca França, José Eduardo Ferreira, Leonardo Moraes e Aline Bispo, a mostra estará em território carioca, em cartaz no Museu da Maré, de 30 de setembro a 2 de novembro.
"Favela em Fluxo", que já recebeu cerca de 34 mil pessoas, apresenta uma experiência imersiva que destaca a efervescência criativa das favelas brasileiras, trazendo obras dos artistas Vitória Vatroi, Vários Nomes, Lua Barral, Cigana, Francisco Mesquita, Mila Souza, Uiler Costa Santos, Fernando Queiroz, Zaca Oliveira, Elson Júnior, Jade Maria Zimbra, Albarte, Gael Affonso, Entidade Maré, Deize Tigrona, Robinho Santana, Janaína Vieira, Mayara Amaral, ABSURDO (Wadjla Tuany), Pétala Lopes, Mc Mano Feu e Luiza Fazio. A mostra convida o público a refletir sobre os fazeres culturais das periferias, promovendo a valorização e reconhecimento de suas expressões artísticas.
“A exposição 'Favela em Fluxo' circula em uma jornada de pertencimento. É uma honra seguir nosso curso com essa itinerância, que agora chega ao Rio de Janeiro, trazendo ao público uma mostra que busca inspirar e celebrar a riqueza cultural das favelas, desafiando estereótipos e promovendo o reconhecimento genuíno das potencialidades desses territórios. Estamos construindo outras narrativas e contando as nossas histórias a partir das nossas expressões. Aqui, o fluxo das favelas se torna a rota primordial e coloca a cultura no centro”, destaca Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas.
Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, afirma que "com a exposição ‘Favela em Fluxo’, o Museu das Favelas abre portas para a democratização cultural, impulsionando o reconhecimento e valorização das expressões artísticas das comunidades brasileiras".
Leonardo Moraes, curador representando o Rio de Janeiro, é musicista e coordenador de ações de Arte Educação pelo SESC. Atuou como consultor curatorial nas exposições de ‘Funk: ousadia e liberdade’, no Museu de Arte do Rio e em ‘Dois Brasis: arte e pensamento negro’, no Sesc Belenzinho. Na curadoria, somam Aline Bispo, multiartista visual, ilustradora e curadora independente, Rebecca França, historiadora, curadora e diretora de arte, e José Eduardo Ferreira Santos, pedagogo, mestre em Psicologia e doutor em Saúde Pública, curador e coordenador do Acervo da Laje.
“É um prazer inenarrável participar de Favela em Fluxo e dessa curadoria que desenha um percurso que mergulha no espaço da favela, da comunidade, do morro, da quebrada, não de maneira pitoresca, mas de maneira potencial, criativa e esteticamente contemporânea, frente às políticas de inferiorização e subalternização operadas nesses territórios, pelas políticas de Estado. Romper com essas estruturas faz parte do fluxo que desenhamos no processo de construção dessa exposição, com artistas de Pernambuco, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo”, afirma Leonardo Moraes.
A mostra é uma realização do Museu das Favelas, com o patrocínio do Nubank, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
“A itinerância desta exposição é fruto de uma poderosa colaboração entre iniciativas públicas e privadas em prol da diversificação da economia, viabilizada pela Lei Rouanet, o mais eficiente instrumento de financiamento público da cultura. Ao possibilitar projetos culturais, a lei contribui para estimular a produção cultural brasileira em suas diversas manifestações, promovendo a inclusão e democratização do acesso à arte e à cultura”, conta Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG.
Caroline Afonso, Head de ESG do Nubank, finaliza: “Acreditamos firmemente que a transformação social começa com a valorização da cultura e a garantia de que diferentes perspectivas da mesma sociedade tenham o seu protagonismo. Estamos muito animados por fazer parte desse projeto, que impulsiona talentos e territórios diversos, além de posicionar a cultura como agente protagonista de transformação e inclusão”.
Depois de ocupar a capital carioca, 'Favela em Fluxo' segue para São Paulo, na sede do Museu das Favelas.
Acesse AQUI as fotos de divulgação :)
Serviço | Exposição 'Favela em Fluxo'
Abertura: 30 de setembro, às 17h
Entrada: Gratuita
Local: Museu da Maré
Endereço: Av. Guilherme Maxwel, 26 - Maré, Rio de Janeiro Data: 30 de setembro a 2 de novembroFuncionamento:Terça a sexta, de 9h às 17h
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei de Incentivo a Cultura - Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master do Nubank, patrocínio do Mercado Livre e EDP, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da Unesco, parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas e assessoria jurídica da Luz e Ferreira Advogados.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência.
Localizado em São Paulo, o Museu das Favelas está temporariamente fechado devido ao processo de mudança de sede, com abertura programada para novembro. O novo endereço será no Largo Pátio do Colégio, no 148, Centro Histórico de São Paulo.
Saiba mais em museudasfavelas.org.br.
SOBRE O IDG
Há 23 anos, o IDG atua na gestão e desenvolvimento de projetos ambientais e culturais, sempre orientado pelas melhores práticas de Governança Corporativa Internacional. Atualmente, faz a gestão do Museu do Amanhã e Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São Paulo, e Paço do Frevo, no Recife.
Também foi responsável pela implantação do Memorial às Vítimas do Holocauto, revitalização do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, ambos no Rio de Janeiro; e pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Urbanos Santana e Macaxeira, no Recife, fomentando a conservação de áreas verdes no município. Ainda na capital pernambucana, implantamos o museu Cais do Sertão que reverencia o povo do Sertão e as obras do mestre Luiz Gonzaga.
SOBRE MUSEU DA MARÉ
O Museu da Maré, fundado em 2006, surgiu a partir do desejo dos moradores de terem o seu lugar de memória, um lugar de imersão no passado e de olhar para o futuro, na reflexão sobre as referências dessa comunidade, das suas condições e identidades, de sua diversidade cultural e territorial. Possui um conjunto de ações voltadas para o registro, preservação e divulgação da história das comunidades da Maré, em seus diversos aspectos, sejam eles culturais, sociais ou econômicos. As ações propostas no Plano Museológico, contemplam o programa institucional, de acervos, de exposição, educativo cultural, de pesquisa e de divulgação da iniciativa.
Envolve vários núcleos de ação que têm como centro a exposição permanente, mas que se desdobram em outras ações como a organização de acervo documental; a realização de pesquisa em história oral; o desenvolvimento de atividades lúdicas e educativas, como o grupo de contadores de histórias; além da realização de eventos diversos como exposições itinerantes, seminários, oficinas e produção de material temático.
SOBRE O NUBANK
O Nu nasceu em 2013 com a missão de lutar contra a complexidade para empoderar pessoas diariamente, reinventando os serviços financeiros. Somos uma das maiores plataformas de serviços financeiros digitais no mundo, servindo quase 94 milhões de clientes no Brasil, México e Colômbia. Em nossa posição de liderança, usamos tecnologia proprietária e práticas inovadoras para criar novas soluções e experiências financeiras para indivíduos e PMEs. Tudo que entregamos é simples, intuitivo, conveniente, de baixo custo, empoderador e humano. Guiando-nos sempre por nossa missão, estamos contribuindo para aumentar o acesso financeiro na América Latina.