Décio Rodrigues Villares (Rio de Janeiro RJ 1851 - idem 1931). Pintor, escultor e caricaturista. Formado pela Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), no Rio de Janeiro, estuda na Europa, intercalando idas e vindas entre 1872 e 1881. Aluno de pintores consagrados como Victor Meirelles (1832-1903), Alexandre Cabanel (1823-1889) e Pedro Américo (1843-1905), é classificado em primeiro lugar em concurso para professor da Académie des Beaux-Arts [Academia de Belas Artes] de Paris, mas rejeita o cargo por não querer se naturalizar francês. Na França, adere a teses positivistas. Retorna definitivamente ao Brasil em 1881 e passa liderar, em 1888, o grupo dos positivistas que se contrapõe aos modernistas e às reformas que eles exigem que sejam implementadas na Aiba. Passa a desenhar caricaturas para jornais satíricos e, em 1889, participa da concepção da bandeira brasileira. Expõe em 1874, no salão de Paris, o quadro Paolo e Francesca da Rimini. Participa da 25ª e da 26ª Exposições Gerais de Belas Artes na Aiba. Parte de suas obras é incendiada porque sua esposa, num acesso de loucura logo após a morte de Villares, ateia fogo a seu ateliê.
Décio Villares - Figura feminina - Óleo sobre tela - 55 x 44 - Circa 1898 - Ass. Canto inferior direito
Décio Villares - Ariadne - Escultura em bronze - 37 x 22 x 20 - Circa 1905 - Ass. No verso
Décio Villares - Figura feminina - Óleo sobre cartão francês - 22 x 16 - 1913 - Ass. Canto inferior esquerdo