Attilio Pratella (Lugo di Romagna, 1856 - Nápoles, 1949). Pintor italiano.
Estudou em seu país com grandes nomes, e suas obras se baseavam principalmente em paisagens.
ATTILIO PRATELLA (Lugo di Romagna, 1856 - Nápoles, 1949) Veja o video
Cais Napolitano com Vesúvio ao fundo - década de 1890
Óleo sobre madeira
Assinado no c.i.d.
Medidas: 29 x 43 cm. Emoldurado: 44 x 58 cm.
Attilio Pratelli, nasceu em Lugo di Romagna em 1856. Frequentou o colégio Trisi, e teve como professor o pintor Ippolito Bonaveri. Em 1876 mudou seu sobrenome para Pratella. Graças a uma bolsa estudou na Academia de Belas Artes de Bolonha, Em 1879 fixou em Veneza com Pietro Fragiacomo e frequentou o ateliê de Giacomo Favretto onde aprendeu os modos de pintura vibrantes e vivos.
Com uma segunda bolsa em Nápoles em 1880 fez um curso de especialização na escola de Filippo Palizzi na Academia de Belas Artes.
Expôs em 1881 na XVII Promotrice Salvator Rosa, foi premiado pela comissão e teve uma obra adquirida por Plácido di Sangro, Duque de Martina.
Nas Promotrices Napolitanas, expôs continuamente de 1881 a 1922, distinguiu sua luminosidade, como evidenciado pelo uso da palavra "impressão" nos títulos desde 1882.
Trabalhou como decorador de cerâmica na fábrica de Cesare Cacciapuoti.
Ilustrou, Gli Orfani do escritor Gaetano Miranda em 1885 e, Estudos da vida napolitana , publicado em 1887.
O Museu S. Martino di Napoli, possui obras onde Pratella retrata magistralmente as zonas populares da cidade e do cais, onde os emigrantes paravam antes de embarcar para a América.
Participou da VI Exposição Artística Nacional de Veneza em 1887 e da Permanente de Milão em 1889.
Em 1887 Pratella casou-se com Annunziata Belmonte, com quem teve cinco filhos,três dos quais seguiram os passos do pai.
Na Promotrice Napolitana em 1890, teve uma obra adquirida pelo rei de Nápoles, que hoje está no Museu Nacional de Capodimonte.
Recebeu medalha de prata na Exposição Nacional de Roma em 1893.
Pratella começou a expor em Berlim em 1894 e expôs, com sucesso, no Salão de Paris em 1895, e rendeu-lhe um convite para ingressar na Sociedade dos Artistas Franceses e participou da Exposição Nacional de Veneza com "Spiaggia di Portici"e"Para o jardim e No campo".
Regressou ao Salão parisiense em 1899 a obra "Giorno di marzo" da qual existe hoje uma segunda versão na Galeria Nacional de Arte Moderna de Roma.
Participou da II Bienal de Veneza em 1897 e da IV Trienal de Arte de Brera de 1900, ano que esteve no Principado de Mônaco.
Esteve também em São Petersburgo em 1898 e 1902, na Bósnia entre 1903 e 1905 na Bósnia, Moscou e Munique em 1905.
Em 1902 foi nomeado professor honorário da Academia de Nápoles.
De 1903 a 1908 participou nas exposições da Associação de Aquarelistas de Roma m e esteve presente em diversas edições de a Bienal de Veneza - 1905, 1909 e 1910, ano que esteve na Exposición internacional de arte de Buenos Aires
Em 1911 expôs em Barcelona e em Piacenza na Galeria de Arte Moderna Ricci Oddi.
Em 1929 participou numa exposição colectiva dedicada à escola napolitana na galeria Pesaro de Milão, mas após a morte prematura da sua filha Ada, ocorrida nesse ano, isolou-se.
Sua obra "Anacapri", da Galeria de Arte Moderna de Roma, foi exposta na Exposição da União Regional Fascista do Lácio em 1930.
A obra "Pôr do sol em Vico Equense" do Banco di Napoli, foi depositada no Museu Pignatelli e, enviada para a V Exposição de Arte da União Interprovincial da Campânia em 1934, onde em 1937, na VII edição, Pratella fez sua última aparição pública.
Suas pinturas apareceram nos catálogos das principais coleções de arte moderna italiana publicadas entre 1929 e 1941.
Ele faleceu em 28 de abril de 1949, em sua casa na Piazza Aniello Falcone, em Nápoles.
Suas obras são exibidas nas principais galerias públicas de arte moderna italiana em Milão, Veneza, Nápoles e Roma.
Texto: Alexandre Paiva Frade